Amil é a primeira operadora de saúde a receber o selo Empresa Amiga da Justiça, do TJSP

Empresa intensifica atuação conciliatória nos tribunais de todo o país para agilizar atendimento a questões judiciais

Em reconhecimento à sua campanha de conciliações em todo o Brasil, a Amil foi a primeira operadora de saúde do país a receber do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) o selo Empresa Amiga da Justiça, que tem como objetivo estimular a iniciativa privada a adotar métodos alternativos de solução de conflitos envolvendo clientes.  Nos últimos seis meses, a Amil realizou três campanhas de conciliação em São Paulo e outras seis nos estados do Maranhão, Paraná e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal, alcançando resultados de até 90% de acordos.  A meta inicial da operadora é alcançar uma redução de 5% nos processos em andamento e nas ações iniciadas este ano.

Em novembro, a empresa realizará novos mutirões no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Paraná, em Pernambuco, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Norte e em São Paulo, em virtude da Semana Nacional de Conciliação, que acontece de 27 de novembro a 1 de dezembro, em todo o país. São os próprios tribunais que convocam os autores dos processos a conversarem com a operadora, que disponibiliza uma equipe de advogados com autonomia para fechar os acordos em cada um dos eventos. Aqueles que não recebem a convocação, mas possuem pendências judiciais relacionadas à empresa, também podem ir até o local para atendimento.

“A judicialização é um dos principais desafios enfrentados pela sociedade brasileira, uma tendência ainda mais acirrada na saúde suplementar e na saúde pública. Os acordos são necessários para mitigar os efeitos nocivos dessa tendência ao litígio, que deve ser sempre o último recurso das pessoas e das empresas”, destaca Maria Alicia Lima Peralta, vice-presidente jurídica do UnitedHealth Group Brasil, grupo ao qual a Amil pertence.

Criado em 2015, pelo TJSP, o programa Empresa Amiga da Justiça conta com a participação de empresas, de municípios e de entidades representativas de diferentes segmentos econômicos. Esse programa, assim como a iniciativa Município Amigo da Justiça, foi instituído como política pública judiciária, para estabelecer uma nova forma de o TJSP se relacionar com as instituições.

Articulados com a Estratégia Nacional de Não Judicialização, do Ministério da Justiça, e com a Política Nacional de Atenção Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os programas têm como prioridade reduzir as ações judiciais novas, por meio de metas construídas em diálogo com os participantes. A cultura do litígio, de acordo com dados do CNJ, faz com que estejam em andamento mais de 100 milhões de processos judiciais no país.