Planos odontológicos apresentam forte alta no fim de 2018

O total de beneficiários de planos de saúde exclusivamente odontológicos avançou 6,9% nos 12 meses encerrados em novembro de 2018, com 1,6 milhão de novos vínculos. Com isso, de acordo com a Nota de Acompanhamento dos Beneficiários (NAB) do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o segmento já conta com 24,2 milhões de beneficiários.

“O setor tem se beneficiado de custos mais acessíveis em relação aos planos médico-hospitalares e tem crescido constantemente. Um movimento que deve se manter ao longo de 2019”, avalia Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. “Além dos custos mais atraentes, o setor ainda assiste apenas pouco mais da metade das vidas dos planos médico-hospitalares, o que demonstra que o mercado está longe de alcançar seu potencial”, destaca.

Em números absolutos, a região Sudeste foi a que registrou o maior número de novos vínculos: 1 milhão ou 65,6% dos contratos firmados entre novembro de 2018 e o mesmo mês do ano anterior. Com alta de 7,7%, a região já conta com 14,2 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. Apenas em São Paulo foram registrados 423,8 mil novos vínculos e, no Rio de Janeiro, mais 405,7mil.

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Proporcionalmente, contudo, as Regiões Centro-Oeste e Sul tiveram resultados ainda mais expressivos. Ambas cresceram 8,6% no período analisado. No Centro-Oeste foram firmados 120,7 mil novos vínculos, o que elevou o total de beneficiários desse tipo de plano para 1,5 milhão na região. Já no Sul, há 2,5 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos, 199,8 mil a mais do que em novembro de 2017.

Enquanto os planos exclusivamente odontológicos apresentam ótimos resultados, os médico-hospitalares continuam estáveis, esperando uma retomada mais expressiva do emprego formal no País para ensaiar um avanço efetivo. Nos 12 meses encerrados em novembro de 2018, o setor teve ligeira variação positiva de 0,1%, com 49,3 mil novos vínculos. Carneiro lembra, contudo, que uma variação tão baixa pode ser revista para um número negativo quando a ANS revisar os dados do setor em alguns meses. “Nessa frente, apesar de não registrarmos mais sucessivas quedas como aconteceu nos últimos anos, ainda não há o que comemorar”, afirma.