Bernardinho e Ricardo Amorim ensinam a driblar crise em tempos de Covid-19

Palestrantes participaram na terça (14) do VTEX DAY Connect, evento online e gratuito oferecido pela VTEX

Disciplina, resiliência e o aprendizado constante estão entre os fatores de decisão para que pequenos, médios e grandes empreendedores consigam lidar com a crise. Esta é a aposta do multicampeão Bernardo Rezende, o Bernardinho do vôlei, para driblar as dificuldades nos negócios geradas por causa da pandemia de Covid-19. Na terça (14), o técnico multicampeão pela seleção brasileira participou do VTEX DAY Connect, que também contou com as dicas do economista e apresentador Ricardo Amorim.

Durante a conversa online, transmitida via streaming para mais de 5 mil pessoas simultaneamente, e com quase 30 mil visualizações, o treinador falou da importância da cultura da excelência para manter resultados positivos mesmo em meio às dificuldades.

Para Bernardinho, o segredo do sucesso passa pela ativação de três modos: o Learning Mode, que significa aprender sempre, o Crisis Mode, em que é preciso estar alerta para agir com rapidez, e em especial, agora na pandemia, o Solidarity Mode, em que as pessoas fortalecem umas às outras.

“Todo privilégio vem acompanhado de uma responsabilidade. Precisamos inspirar as pessoas. Como líder, tenho que ser instrumento para que o meu time cresça. Não serão todos os dias que você se sentirá motivado, mas se tiver disciplina, você fará o que precisa ser feito. Disciplina é algo treinável. É importante criar novos hábitos para continuarmos sendo produtivos na quarentena”, explica o multicampeão.

Para Ricardo Amorim, o principal legado da pandemia do novo coronavírus será a aceleração do processo de transformação digital das empresas – mais intenso nos últimos meses do que nos últimos cinco anos. “Quem não for capaz de mudar vai ficar no meio do caminho. Isto vale tanto para empresas quanto para profissionais. O que virá depois não é uma versão remendada do que existia antes, é algo novo. Por outro lado, organizações com líderes com capacidade de tomada de decisão e de explicar com clareza o por quê de suas decisões – algumas delas impopulares, mas necessárias – sairão fortalecidas”.

O economista acredita que, provavelmente, esta será a maior crise econômica vista por esta geração. “No entanto, isto não precisa implicar em perdas para todos os negócios. Muitas empresas terão resultados muito melhores exatamente porque a crise criou condições de se fazer coisas que antes não eram possíveis”.