Prevent Senior inicia estudo do uso da hidroxicloroquina em pacientes com a Covid-19

Empresa alegou que uso combinado de hidroxicloroquina e azitromicina pode reduzir internações em pacientes com suspeita de infecção

Começa nesta segunda-feira (20) um estudo clínico da Prevent Sênior que deve analisar como o uso de hidroxicloroquina combinado com azitromicina pode impactar no número de internações de pacientes com suspeita de terem contraído o novo coronavírus. Na semana passada, a empresa divulgou um levantamento preliminar com 636 pacientes, recrutados por telemedicina, que tinham sintomas parecidos ao de uma gripe.

O relatório pode ser conferido na íntegra neste endereço. Do total de pacientes pesquisados, 224 se recusaram a receber o tratamento sugerido. Deste modo, outros 412 acabaram tomando a combinação de hidroxicloroquina e azitromicina (em doses não conhecidas). A taxa de internação entre o grupo de pessoas que não tomaram as medicações foi de 5,4%, enquanto que, entre os que tomaram, o índice foi de 1,9%.

Segundo o CEO da Prevent Sênior, Fernando Parillo, o tratamento ainda reduziu – em média – de 14 para 7 dias o tempo de uso de respiradores. A iniciativa foi divulgada pelo presidente Jair Bolsonaro pelas redes sociais no final de semana.

 

A pesquisa, de responsabilidade do cardiologista Rodrigo Esper, trata-se de “pesquisa pragmática e empírica geradora de hipóteses” sobre o uso das substâncias em estágios mais brandos da doença, além de possível impacto no número de internações. O levantamento sofreu alguns ajustes e, por isso, será cientificamente iniciado a partir desta segunda.