Tendências de vendas em seguros mudam com flexibilização da quarentena

Confira algumas dicas para acompanhar as expectativas e necessidades dos consumidores e do mercado

O coronavírus impactou as vidas das pessoas de todo o mundo e isso também atingiu diferentes setores. As tendências de vendas de seguros devem afetar as seguradoras e corretoras porque as exigências dos consumidores e necessidades mudaram.

Veja quais serão as tendências de vendas de seguros e como adaptar-se a elas.

Tendências de vendas de seguros de vida e saúde em crescimento

Com o número de pessoas doentes elevados e de morte em evidência, as pessoas começaram a repensar a necessidade de ter um seguro de vida e de saúde. A procura por eles já desmontou um crescimento, mas deve se intensificar após do fim da pandemia, quando a situação econômica estiver mais estável. Esse deverá ser um produto que disponível nas seguradoras para que os consumidores não busquem a concorrência.

Aquisição online de seguros

As pessoas não irão sair de casa para comprar um seguro, a pesquisa e comparação será feita pela internet, assim como a aquisição. Os corretores precisam ter atenção nesse ponto, pois não basta ter um site de vendas e enviar a cotação aos clientes, será preciso prestar uma consultoria remota.

O foco nas necessidades dos clientes será fundamental, assim como esclarecer as dúvidas e prestar um pós-vendas. Os consultores devem estar à disposição sempre que forem solicitados e oferecer um atendimento personalizado. Por exemplo, não basta disponibilizar uma tabela de preço do seguro auto ao seu cliente. Você deve enviar a tabela, explicar os valores e entender qual a necessidade dele, conforme seu perfil.

Diversificar nas formas de pagamento

As tendências de venda de seguros devem criar novos produtos para suprir necessidades diversas e com isso atrair consumidores com perfis variados. Para atender a essa demanda será necessário diversificar nas modalidades de pagamento. Se antes era oferecido apenas o boleto e cartão de crédito, agora a diversidade deve receber atenção.

As seguradoras deverão investir em carteiras digitais como modalidade de pagamento, débito automático e outras para que consiga atender a demanda. Além disso, o parcelamento será uma necessidade.

Seguros flexíveis e intermitentes

Muitas pessoas que possuem seguros, como o de carro, perceberam que com o veículo na garagem acabaram pagando um valor por um produto que praticamente não teve serventia. A demanda por seguros flexíveis e intermitentes deve aumentar. As apólices que sejam convenientes para o consumidor devem ter maior procura.

Por exemplo, ao invés de pagar o seguro auto por ano, as pessoas irão querer ativar e desativar somente quando saírem com o carro da garagem e pagarem o proporcional por isso. Essa modalidade deve ser buscada para outros seguros que não o de carro, por isso, será preciso que sejam criados novos produtos.

Procura por seguros cibernéticos

Esse será um foco maior das empresas que perceberam que os trabalhadores podem trabalhar remotamente, as negociações online são necessárias, mas que seus dados podem estar em risco. O seguro cibernético visa amparar as empresas que possam sofrer ações de hackers que resultem em queda de servidores, roubos de dados e prejuízos financeiros.

As tendências de vendas de seguro devem mudar um pouco quando a pandemia chegar ao fim, mas o que já se sabe é que o uso da tecnologia e produtos personalizados estarão em evidência.

*Conteúdo produzido por Jeniffer Elaina, da Smartia Seguros.