Qualicorp reforça o protagonismo feminino por meio da arte

Qualicorp reforça o protagonismo feminino por meio da arte

Como forma de promover o acesso à cultura, a Companhia realiza a campanha Mulheres Visíveis, exposição virtual em parceria com o MASP

Uma exposição virtual em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta segunda-feira (08), apresenta três importantes obras do MASP (Museu de Arte de São Paulo) nas redes sociais da Qualicorp, administradora de planos de saúde. A campanha, chamada de Mulheres Visíveis, reúne trabalhos inspirados no protagonismo feminino, em episódios de luta pela população indígena, defesa da população trans e representatividade no mercado de trabalho.

A ecolha dos canais virtuais foi uma forma de homenagear as mulheres e promover o acesso à arte, mesmo com as restrições impostas pela fase vermelha em São Paulo, devido ao avanço da pandemia em todo o Estado. “Acesso à cultura e representatividade feminina fazem parte de um dos preceitos mais importantes para nós, que temos 70% do nosso quadro de colaboradores composto por mulheres”, afirma Bruno Blatt, CEO da Qualicorp. “Temos como premissa o apoio às ações com foco na valorização da diversidade e da inclusão, e projetos voltados para a área da saúde e cultura como mais uma forma de proporcionar bem-estar e qualidade de vida à sociedade”, finaliza.

As obras de Sallisa Rosa e Lyz Parayzo estarão expostas até sexta-feira (12). Também será exibida a fachada do MASP, em homenagem à arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, que projetou o museu na década de 1960.

O trabalho de Sallisa, da série “Resistência”, reúne imagens de facões de familiares e pessoas próximas à artista, com marcas de uso e do tempo. Nesta obra, o facão simboliza a luta e sobrevivência da população rural e dos povos indígenas. Há também referência ao episódio protagonizado em 1989 pela líder indígena Tuíra Kayapó, que ameaçou com um facão o então presidente de uma empresa, em ato contra a construção da usina de Belo Monte, no Pará.

Já a obra de Lyz Parayzo, intitulada “Bixinha”, materializa as violências e táticas de resistência de transexuais, não normativos e dissidentes. Composta por círculos de alumínio cortados, dobrados e encaixados, a obra extrapola sua condição de escultura, podendo se tornar uma arma de defesa em performances da artista. Parayzo já havia criado uma série de adornos, tida como joias bélicas, de extremidades cortantes e aparência agressiva.

Por fim, a homenagem à arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, que projetou o museu na década de 1960, é feita com o objetivo de mostrar a importância e abrangência de seu trabalho. Ícone da Avenida Paulista, o MASP se tornou endereço de manifestações culturais, incluindo as de cunho feminista, além de abrigar diversas obras de mulheres artistas em seu acervo.

 

Projeto terças-feiras gratuitas

Desde 2019, a Qualicorp patrocina o projeto “MASP Grátis: terça-feira Qualicorp”, que já viabilizou a entrada gratuita de mais de 230 mil pessoas em 2019 e quase 65 mil em 2020 (por conta da pandemia, o MASP ficou sete meses fechado no ano passado).

A iniciativa busca promover o acesso à arte e à cultura, tendo em vista que o MASP reúne amplo acervo com pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo itens da Europa, África, Ásia e Américas. Entre elas, encontram-se grandes nomes da arte brasileira, como Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Vicente do Rego Monteiro, Candido Portinari e Victor Meirelles, além de artistas internacionais como Van Gogh, Cézanne, Renoir, Monet e Picasso.

Para acessar a exposição virtual, visite as redes sociais da Qualicorp.