Darci Maria de Oliveira, sócio-fundador da Bolsa de Seguros, esclarece os principais pontos de atenção antes de fechar negócio, para evitar problemas futuros
De acordo com pesquisa realizada pelo Ibope, a pedido do IESS – Instituto de Saúde Suplementar, 95% do total de entrevistados, beneficiários ou não, consideram a propriedade de plano de saúde essencial. O levantamento abrangeu oito capitais, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Manaus, Recife, Salvador e Brasília.
Tal resultado mostra que a população brasileira busca uma alternativa, para que não dependa do atendimento oferecido pelo SUS. Mas é preciso tomar certos cuidados, pois, com a variada oferta de planos de saúde no mercado atualmente, é fundamental avaliar muito bem as opções antes de assinar o contrato, para não cair em ciladas.
Os consumidores, muitas vezes, desconhecem os direitos e as cláusulas dos planos contratados. “Em primeiro lugar, deve-se buscar um profissional idôneo para intermediar a contratação do seguro. Ele deve explicar claramente ao cliente as condições contratuais como, por exemplo, informações sobre a carência e reajustes”, explica Darci Maria de Oliveira, sócio fundador da Bolsa de Seguros.
Ainda segundo o especialista, a adesão feita de forma incorreta, sem o devido entendimento aos detalhes do contrato, pode se tornar uma grande dor de cabeça ao usuário. “O seguro de saúde deve ser encarado pelo usuário como um patrimônio, pois, quando bem contratado trará apenas benefícios. Mas, quando mal contratado, passará a representar somente prejuízo”, salienta.
Outra dica importante segundo especialista em seguros é a de que a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde e responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil, disponibiliza, a cada três meses, a listagem onde constam os planos que foram suspensos por não cumprirem os prazos máximos de atendimentos. É importante também consultar o site para verificar se o seguro que pretende adquirir, está em situação regular.
E complementa Darci “É preciso ter pleno conhecimento do percentual de reajuste anual e se está de acordo com o estipulado pela legislação. Essa é a função do bom agente de seguro, não permitir que o cliente seja lesado de forma alguma”. Procurar um plano de saúde ideal pode até parecer tarefa fácil, porém, a escolha do profissional que o auxiliará nessa jornada deve ser assertiva. “Os direitos e deveres do contratante e do contratado devem ser honrados, sem exceção. Essa é a regra de ouro”, finaliza Darci.
