Recentemente, a OMS estimou que, no Brasil, os idosos vão representar 20% da população até 2040
Aconteceu nesta quarta-feira, dia 5, em São Paulo, o XI Fórum da Longevidade Bradesco Seguros. Especialistas e personalidades nacionais e estrangeiras puderam debater iniciativas e troca experiências que contribuem para a conquista da longevidade com saúde, qualidade de vida e bem-estar.
Jorge Nasser, diretor-geral de vida, previdência e capitalização da Bradesco Seguros, conversou com jornalistas e, entre outros assuntos, destacou a importância de que a tecnologia seja acessível a todos. Nosso consultor, Alexandre Kalache, costuma dizer que se você for acessível para o idoso, será para todo o resto, destacou. Em termos de tecnologia, Nasser afirmou que o desafio não é apenas tecnológico já que nas grandes cidades as placas de rua, por exemplo, são difíceis de entender. Para ele, é preciso quebrar essas barreiras. O Brasil é evoluído tecnologicamente e cabe aos desenvolvedores pensar com a cabeça do outro e não com o subentendido, disse.
A longevidade é um tema que tem despertado interesse. Recentemente, a OMS estimou que, no Brasil, os idosos vão representar 20% da população até 2040, um processo considerado muito rápido, segundo os especialistas. No mundo, o número de pessoas com mais de 60 anos deverá dobrar até 2025, atingindo a marca de dois bilhões em 2050. A maioria desses idosos estará em países de baixa e média renda.
Outro tema que ganha relevância com o crescimento da longevidade da população é a previdência. Nasser destacou que o assunto ganha espaço conforme a discussão da reforma da previdência é ampliada. Tem discussão sobre idade, equiparação de homens e mulheres. São questões debatidas e é necessária que a discussão aconteça. Para ele, a previdência privada é uma opção dentro do planejamento para o futuro. Embora tenha sido registrado um aumento na venda de planos de previdência, acreditamos que a discussão vai dar uma janela de oportunidade e a discussão necessita que toda a sociedade participe, reforça.
Fonte: CQCS
