No quadro “Entrevista Especial”, o diretor presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), José Carlos Abraão, fala sobre a atual conjuntura e faz projeções para o setor
Diante do cenário da perda de cerca de 1,5 milhão de beneficiários de planos de assistência médica, no período entre setembro de 2015 e 2016, o diretor presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), José Carlos Abraão, defende que uma agenda de retomada de crescimento se faz necessária. O tema foi abordado no programa “Entrevista Especial” dessa semana, na Rádio CNseg. Para o executivo, a agenda deve reverter o déficit do setor. “É preciso combater o desperdício e as fraudes, além de se avaliar um novo sistema de remuneração, que há muito tempo já é discutido, para que o setor possa se equilibrar e sobreviver”, destaca o Abraão, complementando que os números do mercado já indicam uma estabilização.
A programação da semana traz ainda o presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Marcio Serôa de Araujo Coriolano, que discorre, no quadro “Fala Presidente”, sobre como a comunicação influencia as relações do mercado de seguros com o consumidor, bem como com os poderes constituídos. Para Coriolano, a complexidade do setor faz com que sua importância, muitas vezes, não seja observada. “Não é fácil entender seguros, talvez seja por isso que mesmo os governos, de uma forma geral, Executivo, Legislativo e Judiciário, não possui uma adequada compreensão da importância do seguro”, pontua, destacando que a CNseg tem investido muito em comunicar melhor esse universo.