“A classe média brasileira precisa se acostumar a poupar”, afirma o economista Hélio Portocarrero à Rádio CNseg

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A programação traz ainda uma entrevista com o professor da USP, Marcos Bossi Ferraz, sobre investimento em Saúde Suplementar

A Previdência Social é o maior fator de déficit público, e esse déficit tende a aumentar com o tempo, nesse sentido, a reforma da previdência se faz necessária em virtude da falência fiscal do Estado brasileiro. As informações são do economista e membro do Comitê de estudos de mercado da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Helio Portocarrero, entrevistado no quadro “Entenda o Seguro de Pessoas”, da Rádio CNseg. Ele destaca fatores a serem observados na reforma proposta. “É muito importante baixar o teto da previdência, porque existe uma desigualdade muito grande na distribuição do rendimento previdenciário e a classe média brasileira precisa se acostumar a poupar”, afirma. Hélio observa ainda o comportamento da população brasileira neste cenário de crise. “Há uma crise no PIB brasileiro, uma queda jamais vista, de dois anos seguidos de recessão. Isso tem um efeito sobre o mercado de seguros e o que está sendo menos atingido é a previdência privada. O que indica que a população brasileira está mais informada”, conclui.

            Na mesma linha de analisar o conduta do consumidor nesse período de crise, o presidente da CNseg, Marcio Serôa de Araujo Coriolano, discorre, no quadro “Fala Presidente”, sobre a consciência da população ao contratar um seguro, com base no crescimento do mercado. “O setor cresceu quase 8%, até setembro desse ano, em razão da preferência do consumidor brasileiro por determinado tipo de proteção. Para esse número de crescimento está contribuindo muito fortemente o seguro de vida individual. O que é uma boa notícia, no sentido de que o consumidor está atento para a necessidade de se precaver de riscos e garantir uma renda”, pontua Coriolano, apontando ainda as projeções para 2017: “seguros patrimoniais que tem relação com as pessoas propriamente ditas, como o residencial e o rural, devem continuar crescendo”, afirma.

Enxergar os planos de saúde também como um investimento é o tema do quadro “Entrevista Especial” desta semana, que traz o professor adjunto da disciplina de Economia e Gestão em Saúde do Departamento de Medicina, da Escola Paulista de Medicina, da Universidade de São Paulo (USP), Marcos Bosi Ferraz. Ele fala sobre as expectativas dos beneficiários e os recursos dos planos de saúde ante as inovações tecnológicas, e aborda também a conscientização sobre o investimento em Saúde Suplementar. “É preciso fazer um trabalho para com a sociedade, para que ela entenda que colocar dinheiro dela própria, em um plano de saúde, direta ou indiretamente, por meio de uma empresa, é um benefício para o próprio indivíduo”, destaca o professor.

No quadro “Entenda os Seguros Gerais” o presidente da presidente da Comissão de Responsabilidade Civil da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Marcio Guerrero, aborda o Seguro de Responsabilidade Civil Familiar. Segundo ele, a modalidade, muitas vezes vendida junto com o Seguro Residencial, é ainda é desconhecida pela população. “A carteira de Seguro Residencial, de acordo com números oficiais da Susep, vende anualmente R$2,7 bilhões em prêmios, o que já dá uma ideia de quantas apólices possuem a cobertura de Responsabilidade Familiar. Muitas vezes o próprio segurado desconhece isso”, afirma.

Ainda nesta semana, no quadro “Por Dentro da Saúde Suplementar”, o Superintendente de Regulação da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Sandro Leal, fala sobre os Planos Odontológicos. E no espaço “Sustentabilidade” o economista e ecologista Sérgio Besserman aborda as mudanças climáticas. Já no “Dica do Consultor”, o tema é a segurança de automóveis e residências durante as férias.

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