Falta de dimensionamento dos riscos do negócio é um dos principais fatores da liquidação das operadoras de saúde

Em entrevista à Rádio CNseg, o superintendente de Regulação da FenaSaúde fala de prevenção, tema central da programação da semana

As empresas que fazem transações envolvendo diretamente riscos elevados, a exemplo das instituições financeiras e seguradoras, possuem várias regras quando o assunto é solvência. E não é para menos. Assistiu-se na história à liquidação de várias delas, ocasionada, dentre outros fatores, pela falta do dimensionamento dos riscos envolvidos no negócio e também pela ausência de medidas para mitigação dos mesmos. As operadoras de planos de saúde não fogem a essa regra. Os riscos assumidos por esse tipo de empresa são bastante significativos e, se não controlados adequadamente, podem levá-las a problemas de desequilíbrio. Esse é um dos principais fatores responsáveis pela diminuição do número de operadoras observado nos últimos quinze anos, desde a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O superintendente de Regulação da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Sandro Leal, esclarece o assunto em entrevista ao  quadro ‘Por dentro da Saúde Suplementar’ da próxima quinta-feira.

A estreia da série ‘Contribuições do Mercado de Seguros’, em que serão apresentadas as propostas de trabalhos do setor aos três Poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo).  A primeira de três entrevistas será sobre as ações junto ao Poder Legislativo. O presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Marcio Serôa de Araujo Coriolano, diz ser fundamental levar conhecimento sobre seguros ao Poder Legislativo por meio do Programa de Educação em Seguros. “Também são nossos clientes, pois participam diretamente de nossas vidas.”

A Entrevista Especial desta segunda-feira será com o presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg/RS), Guacir de Llano Bueno. Ele falará sobre a Lei do Desmonte – lei federal aprovada em maio de 2014 e vigente desde 22 de maio de 2015 -, que tem como objetivo regular e disciplinar a atividade de desmontagem de veículos automotores terrestres. No Rio Grande do Sul, a lei entrou em vigor há um ano e meio e, somente no ano passado foram realizadas 25 grandes operações de uma força tarefa que atua contra desmanches e depósitos clandestinos. Mais de 200 mil toneladas de peças irregulares foram apreendidas e destruídas. “De 2015 para 2016, já foi observado decréscimo de 14,5% no roubo de veículos e cerca de 13% no furto.”

Nesta terça-feira, o presidente da Comissão de Seguro Garantia Estendida e Afinidades da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Marco Garutti, falará da importância do trabalho da comunicação entre seguradoras e consumidores em busca do melhor entendimento do produto de seguro. O executivo também dará algumas orientações para a prevenção de riscos, que podem ser evitados. “No caso de roubo e furto de celulares, por exemplo, é importante que se evite a exposição do aparelho em locais de grande movimento ou transporte público.” No mesmo dia, o diretor executivo da FenSeg, Julio Cesar Rosa, esclarecerá a dúvida do ouvinte sobre a aplicação do bônus no seguro do automóvel. “É um benefício pessoal. Se o segurado trocar de carro, o bônus continua.”

No espaço ‘Momento da Inovação’, a presidente da Comissão de Comunicação da CNseg, Renata Muniz, falará sobre o papel das mídias digitais no relacionamento com os públicos de seguros. “O eixo das nossas ações nas redes é a Educação em Seguros.” No mesmo dia, o quadro ‘Entenda os Seguros de Pessoas’ trará boletim sobre o importante papel do seguro de vida como proteção a famílias em momentos de vulnerabilidade. Os custos inerentes a doenças como o câncer podem representar um peso financeiro muito grande sobre as famílias. Especialistas em finanças pessoais recomendam que se faça uma reserva ao longo dos anos para lidar com imprevistos futuros e sugerem o seguro de vida para esse fim.

Na quarta-feira, o consultor do Banco Mundial e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina, Rafael Schadeck, falará sobre o estudo desenvolvido pelo banco em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres (CEPED) da UFSC. O relatório aponta quase R$ 183 bilhões em prejuízos e danos materiais. “Na década passada vimos uma incidência menor de danos e prejuízos, mas não podemos deixar de relacionar o resultado com a precariedade dos equipamentos.”

Os recursos oriundos de projetos com Títulos de Capitalização garantem a manutenção de programas de assistência social mantidos por dezenas de instituições filantrópicas em todo o país. O diretor da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap) e diretor-vice-presidente da Invest Capitalização, Luciano Graneto, explica ao ‘Minuto da Capitalização’ que apoios como esses permitem que as instituições tenham a oportunidade de ampliar e qualificar o atendimento que prestam para milhares de pessoas. “Para o setor de Capitalização, a modalidade representa geração de emprego e renda. Para o governo, mais arrecadação de tributos. E para os cidadãos vinculados a essas entidades, a garantia de assistência e atendimento.” Encerrando a semana, a ‘Dica do Consultor’ traz boletim do coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzoto, produzido em parceria com o DPVAT e o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), sobre a segurança no trânsito.

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