Cooperativas brasileiras apresentaram projetos ligados à ressocialização de detentos e à inclusão social de pessoas afastadas do convívio da sociedade
A Unimed do Brasil, que representa institucionalmente a maior cooperativa de saúde do mundo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Organização das cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP) promoveram o seminário “O Cooperativismo e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Combinando Impacto Econômico e Social por um Futuro Melhor”, segunda-feira (6), em São Paulo (SP). O evento reuniu representantes de 30 países para discutir a atuação das cooperativas no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de cumprir a Agenda 2030 – um plano de ação que defende a sustentabilidade para o desenvolvimento global.
Atualmente, o cooperativismo emprega 376.795 mil pessoas no Brasil, por meio de 13 ramos de atividade. O mais reconhecido deles é o agropecuário, com 1.555 cooperativas, um milhão de associados e mais de 188 mil empregados. A prioridade das cooperativas no evento foi trocar informações sobre a contribuição do cooperativismo mundial para dois ODS que contam com mais potencial de colaboração pelo cooperativismo: Emprego Digno e Crescimento Econômico (ODS nº 8) e Redução das Desigualdades (ODS nº 10).
Dulce Gonçalves Braga, presidente da Cooperativa Cootama, e Orlando Fittipaldi Junior, presidente da Unimed Lins, apresentaram projetos sociais desenvolvidos no Brasil, ao lado de cases da Argentina, França, Estados Unidos, Canadá, Suécia, Itália, Japão, e de países da África. As apresentações brasileiras trataram de projetos voltados à ressocialização de detentos e à inclusão social de pessoas afastadas do convívio da sociedade.
Durante o seminário, Eudes de Freitas Aquino, presidente da Unimed do Brasil e representante do Brasil no board da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), explicou a importância de a sociedade se manter desperta para a responsabilidade social. “A sustentabilidade retrata um conjunto ações que precisam ser tomadas para garantir a vida da população em qualquer parte do mundo. A Unimed, por exemplo, executa ações na esfera social há muito tempo. Precisamos continuar discutindo e buscando alternativas para aumentar essa multidão de pessoas mobilizadas e sensibilizadas por esse amplo projeto de recuperação do meio em que nós vivemos”, afirmou.
Eudes de Freitas Aquino compôs a mesa de abertura junto a Marcio Lopes de Freitas, presidente da OCB; Monique Leroux, presidente da ACI; Ramon Imperial, presidente da ACI Américas; Edvaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo – Sistema Ocesp; Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura do Estado de São Paulo; Lelo Coimbra, deputado federal e cooperado Unimed, e Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores.