‘Tinder do carro’ facilita troca, compra e venda de automóveis no Brasil

App do Automóvel é um aplicativo gratuito para troca, compra e venda de automóveis sem intermediários. A plataforma cruza informações sobre o interesse dos particulares.Com sistema semelhante ao Tinder, onde o usuário dá ou não ‘match’, a expectativa é gerar uma economia de até 20% para o particular, que seria o lucro de um revendedor, sem precisar recorrer a uma loja física. São quase mil usuários inscritos no aplicativo em um mês.

Segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a venda de veículos usados cresceu mais de 6% no primeiro quadrimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2016. “Um carro zero quilômetro, ao retirar da loja, o consumidor já arca com uma desvalorização. Isso não ocorre com um seminovo, o que o torna competitivo. Pelo menos até o momento que ele precisa vendê-lo, já que as concessionárias desvalorizam em cerca de 20% os automóveis. Essa porcentagem seria o lucro do revendedor”, conta Felipe Jacinto, fundador do App  – plataforma capaz de cruzar informações e interesses comuns de particulares, tornando possível a negociação entre eles sem que precisem recorrer a uma loja para dar o carro na troca.
É por isso que, desde o início de junho deste ano, o App do Automóvel (www.appdoautomovel.com) têm transformado o recurso mais famoso do aplicativo de relacionamento Tinder, o “match”, em uma ferramenta de negociação para troca, compra e venda de automovéis. Ou seja, dependendo do interesse do usuário, como: localização, categoria e cor, o aplicativo sugere perfis de automóveis que combinem entre si. Com um clique, é possível demonstrar interesse. Se o dono do carro em questão retribuir a curtida, é um match, e a negociação é iniciada. “É bastante comum a troca de carros depois de um certo período, é natural que as pessoas queiram trocar de carro. Com o App do Automóvel quem quer comprar chega a economizar cerca de 20%, valor inflado pelas concessionárias. Do mesmo modo, quem quer vender retém a mesma porcentagem de algo que é dela e é desvalorizado. Essa é uma prática comum desse mercado. O que propomos é uma alternativa”, explica Jacinto.