Em 2017, os Planos de Acumulação VGBL representaram mais de 44% na carteira total de seguros, desconsiderando-se o Seguro DPVAT, afirmou o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, no editorial da 14º edição da Carta do Seguro, divulgada hoje, dia 3.
Coriolano também destacou a subta reversão, em novembro, do movimento de crescimento nominal da arrecadação do setor, que em outubro foi de 9,7% mas, no mês seguinte, caiu para 8,2%.
A publicação, distribuída exclusivamente em versão digital, traz também uma entrevista com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, sobre a Reforma da Previdência, considerada “a ação de curto prazo mais importante para garantir o equilíbrio de longo prazo para as contas públicas e a solvência da economia brasileira”. Reforma que, segundo ele, caso não seja feita, poderá resultar em perda de três a cinco salários mínimos (cerca de R$ 2.810 a R$ 4.680) na renda de cada brasileiro ao longo dos próximos anos”.
O economista Lauro Faria, da Escola Nacional de Seguros, faz, ainda nessa edição, sua já tradicional análise conjuntural, também abordando a desaceleração de novembro, puxada, sobretudo, pela queda na arrecadação de Ramos Elementares (-8,3%), seguida pelos produtos de riscos de Coberturas de Pessoas (-4,6%). E, apesar de, como afirmado por Lauro Faria, o VGBL ser de longe a principal fonte de arrecadação das seguradoras na área da Susep, este teve, em novembro, uma queda de 2%, com forte impacto nos resultados gerais.