Seguradoras apoiam a participação da mulher no mercado de seguros
Multifacetada, ética e sensível. Estes são apenas alguns dos predicados da mulher atuante no mercado segurados. Em um momento em que a liderança de mulheres em governos e grandes empresas pelo mundo ganha destaque, as instituições se unem para discutir a atuação feminina e suas perspectivas para o futuro do setor. Principalmente nessa época de homenagens pelo Dia Internacional da Mulher!
A evolução da mulher brasileira e sua participação no mercado de trabalho têm sido analisadas em diversos estudos e pesquisas. Conforme o 2º Estudo sobre as Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil (2016), elaborado pela Escola Nacional de Seguros (ENS), mulheres representam hoje 56,3% da mão de obra no mercado de seguros, contra 49% no ano 2000.
Mesmo sendo a maioria, quando se fala em posicionamento de cargos gerenciais e executivos por sexo, sete em cada 10 executivos do mercado são homens e a probabilidade de um homem se tornar executivo da empresa é quase 3,5 vezes maior do que a mulher.
Em média, homens e mulheres em seguradoras têm a mesma formação acadêmica. Ou seja, a escolaridade não pode ser considerada um fator de diferença salarial ou de promoção, porém, em média, as mulheres recebem 70% do salário dos homens.
Menos de 30% das seguradoras têm políticas para promover a igualdade de oportunidades para homens e mulheres. Mesmo assim, mais de 60% das entrevistadas na pesquisa disseram que a situação da mulher no mercado de seguros está melhor ou muito melhor, no que se refere às oportunidades de crescimento profissional, quando comparada à realidade de três anos antes.
Quase 90% das entrevistadas reconhecem que é um desafio maior para a mulher, que trabalha no setor, conciliar a profissão e a família. Assim, como medidas concretas, mais oportunidades, salários compatíveis com a realidade masculina, um maior apoio das instituições às reivindicações, criação de premiações para as mulheres, horários mais flexíveis, a possibilidade de haver o trabalho do tipo “home office”, apoio mais efetivo à maternidade, mais participação das mulheres em comissões técnicas, criação de fóruns e comitês específicos para discussão dos problemas, mudança no modelo de gestão das empresas (ainda muito masculinos), entre outros pontos, são atitudes que devem ser consideradas.
Para os autores do estudo: “é importante reconhecer as iniciativas de várias empresas em promover o progresso profissional das mulheres, monitorando indicadores e planos de ação. E é importantíssimo reconhecer a pujança do feminino na corretagem de seguros, num papel em que a mulher vem se instalando com coragem e competência”.
É indiscutível a competência e o empreendedorismo das mulheres corretoras de seguros. Por isso, a Revista Seguro Total parabeniza, neste dia 8 de março, todas as mulheres que se empenham diariamente para o engrandecimento do setor de seguros contribuindo para o crescimento da economia de um modo geral no Brasil.