“Só quem já passou por isso sabe o desespero que é você precisar liquidar uma operação porque o mercado está caindo e não conseguir em função de o sistema estar fora do ar”, explica André Ferreira, Sócio-Diretor da corretora Nova Futura Investimentos.
A tecnologia atualmente é o recurso que recebe os maiores investimentos das empresas nos últimos 10 anos, devido a demanda da sociedade conforme a ciência avança. O Magazine Luiza é o maior exemplo deste processo. É com esse recurso que os produtos e serviços ganham escala e reduzem o uso do capital humano. Para quem nasceu nos anos 80 e 90, isso não é uma grande mudança – basicamente nasceram no começo da ascensão da tecnologia. Mas para os mais velhos, mesmo sendo um assunto falado há uma década, ainda há uma necessidade de se adaptar aos serviços tecnológicos.
Um exemplo a ser citado de erros cometidos por falta de preparo com tecnologia é de uma das maiores instituições financeiras do Brasil, que há duas semanas, teve o seu sistema fora do ar por 2 dias, causando uma grande instabilidade e prejuízo para os investidores. O crescimento e consolidação das Fintechs são a maior prova de que o mercado financeiro precisa sair da sua zona de conforto. Os grandes bancos de varejo estão olhando para esta revolução e adquirindo estas soluções e tecnologias para continuarem competitivos. O número de agências físicas vem sofrendo uma gradativa redução e consequentemente o seu quadro de funcionários.
Futuro da Corretora: tecnologia
A Nova Futura Investimentos, uma das corretoras fundadoras da Bolsa de Valores de São Paulo, criada em 1983, sabe que o futuro do mercado financeiro está totalmente atrelado à tecnologia. Cada vez mais a nova geração que começa a investir exige produtos mais e sofisticados e, principalmente, com estabilidade. “Só quem já passou por isso sabe o desespero que é você precisar liquidar uma operação porque o mercado está caindo e não conseguir em função de o sistema estar fora do ar”, explica André Ferreira, Sócio-Diretor da Nova Futura Investimentos.
O expertise humano jamais será substituído, porém, a evolução tecnológica ocorre numa velocidade muito maior do que o know how da mão-de-obra. A Nova Futura Investimentos já percebeu que o mercado será outro daqui 5 anos e quem não se adequar será retirado. Agora, em 2018, a instituição acaba de colocar a meta de ser a corretora de valors mais tecnológica do país até 2023. Para isso, será feito um investimento de R$ 40 milhões em 5 anos, ou seja, um investimento de R$ 8 milhões por ano. “Será o nosso maior investimento em T.I da história da corretora, pois sabemos o retorno financeiro e de credibilidade que teremos. Queremos mudar a forma como as pessoas negociam ativos hoje”, finaliza André Ferreira.
