Além de grande valor emocional, educativo e, por muitas vezes histórico, as obras de arte agregam quantias financeiras relativamente significativas. Expositores sempre estimulam seus admiradores a conhecerem as novidades das instituições. Em meio a passeios culturais, visitar museus públicos ou privados é uma boa dica aos brasileiros.
Mas nem sempre os visitantes tomam os devidos cuidados enquanto observam uma obra. Mesmo com todos com placas de precaução e correntes que separam a arte do público, alguém mais disperso acaba não prestando atenção nas orientações. Foi o que aconteceu no episódio conhecido como ‘Selfie Mais Cara do Mundo’, nos EUA. Enquanto tirava uma foto, a visitante esbarrou em uma instalação, derrubando várias obras de valor no chão. No fim, o prejuízo causado à galeria foi de US$ 200.
A Tokio Marine Seguradora não demorou para perceber o potencial de seguro desse nicho de mercado. Em julho de 2016, a Companhia lançou o Seguro de Obras de Artes. Os resultados logo depois foram animadores: emissão de R$ 1,4 milhão em prêmios em um ano. “No primeiro trimestre deste ano, já emitimos um prêmio de cerca de R$ 462 mil. Esse desempenho é considerado bastante positivo durante o pouco tempo de atuação e da baixa sinistralidade”, informa Marcio Martinati, gerente de ramos diversos e produtos rurais da Tokio.
A seguradora disponibiliza a proteção de obras em exposições públicas e privadas,museus,instituições culturais, universidades, coleções corporativas e privadas. No caso de deslocamento da obra de um lugar para o outro, a Companhia possibilita a emissão de uma apólice de transporte de Responsabilidade Civil do Transportador (RCTR-C).
“Atualmente, a Tokio Marine possui o produto com capacidade automática para riscos de até R$ 60 milhões. Fornecemos cobertura ‘Prego a Prego’ com ou sem risco de transporte”, explica Martinati, lembrando que a seguradora estende a cobertura durante a instalação e emolduradores, restauradores e consignatários com exposições ao ar livre.
Obra de arte em ambientes corporativos e residenciais
O mercado de seguros pode explorar não somente expositores, mas também o público que gosta de decorar sua instituição. As obras sempre foram objetos ideais de decoração. Enquanto pessoa física, o cliente opta por segurar seus bens dentro de seu ambiente de trabalho. O Palácio do Planalto, por exemplo, abriu licitação neste ano a fim de contratar seguro para algumas obras de artes do local. “Bandeira e Mastros” (R$ 5 milhões) e “Fachada com Oval” (R$ 4 milhões), ambas do pintor Alfredo Volpi, são as mais valiosas.
“Além da demanda do mercado, a Tokio Marine é uma seguradora multiprodutos; identificamos internamente oportunidades de negócios por esse tipo de produto, especialmente entre os segurados dos segmentos Corporativo e Residencial acima de R$ 5 milhões”, finaliza o executivo.
Redação