O mercado segurador vive momentos de disrupção, tanto na parte tecnológica, quanto na disseminação de carteiras que são pouco exploradas. É o caso, por exemplo, do seguro de vida. Estudo da Universidade Oxford diz que apenas 19% da população tem seguro de vida no Brasil. A média brasileira está abaixo da mundial que é de 32%.
Seguradoras e corretoras se mexem mudar esse cenário e atingir pessoas que dão pouca importância para esse segmento. No início de maio, a SEGASP, empresa de consultoria e corretora de seguros especializada em Vida, iniciou a união com a Univalores Corretora. A ideia principal é expandir os negócios e, principalmente, atingir o público que ainda não é coberto pelo seguro de vida.
Marcelo Rea, diretor comercial da SEGASP, acredita que as corretoras têm a grande missão de espalhar os seguros pouco explorados nacionalmente. Segundo ele, a mudança cultural começará pelos jovens que necessitam iniciar sua vida com pensamento a longo prazo. “Eles (jovens) precisam entender a razão de ter um seguro. Se soubessem o quanto isso é importante, iríamos passar da média mundial de apólices de seguro de vida”, explana.
Rea observa também que é importante criar seguros de acordo com a necessidade do cliente, saindo
do modelo estático e tradicional do mercado. Segundo ele, antes de oferecer algo, deve-se entender o planejamento de vida do futuro segurado.
O executivo diz que o corretor é muito importante no processo de crescimento. “É uma carteira muito complexa e exige o olho no olho com o cliente. Estamos bastante atentos com a tecnologia. Por isso, vamos desenvolver ferramentas de capacitação eletrônica que extrai dados dos clientes a fim de oferecer o melhor serviço”, afirma.
A união
Com a união, a agora SEGASP Univalores tem a perspectiva de crescer 19% neste ano. Em 2017, a companhia passou dos R$ 80 mi em faturamento, representando 0,24% do setor de seguros. “Estamos bastante entusiasmados com essa junção. Todos nós nascemos com o seguro de vida é uma junção de forças e de experiências muito grande”, ressalta o executivo.
