Como está o preço do seguro dos seminovos mais vendidos?

O possível aumento do poder de compra dos brasileiros estimulará o crescimento de produção das indústrias automobilísticas, mas também a venda de carros já usados. A escolha por um preço menor faz o consumidor optar por veículos seminovos, um mercado que retoma seu desenvolvimento ainda mais profissionalizado.

Apesar de seminovo, o carro ainda é um alto valor investido que faz diferença no orçamento dos brasileiros. O seguro auto é portanto, a primeira escolha da família após sair com o veículo da loja. Entretanto, o valor da proteção dos automóveis mais antigos pode assustar o consumidor. Essa questão é explicada por Paulo Marchetti, CEO  da ComparaOnline no Brasil. “As seguradoras identificam alguns modelos que a probabilidade de sinistro é maior. Porém, nem sempre o seguro do seminovo é mais caro do que o 0km”.

Além dos chamados “carros visados”, as companhias de seguro também definem o preço pelo número de peças à disposição no mercado nacional. Alguns veículos, segundo Marcehtti, exigem peças de reposição mais valiosas e isso acaba contribuindo no aumento de preços.

Recentemente, a Volanty, ferramenta que conecta vendedores e compradores de seminovos, divulgou a lista dos carros usados mais vendidos do Brasil em 2018.

Levantamento da Volanty
Levantamento da Volanty

Mobilidade urbana

Nos últimos quatro anos, a quantidade de pessoas que optaram por trabalhar em aplicativos de mobilidade cresceu de forma acelerada. O cenário estimulou a compra de veículos seminovos e “embora a mudança pareça grande, ainda foi muito pouco o que os aplicativos de mobilidade urbana de fato fizeram”, aponta Marchetti.

Apesar de os aplicativos já tenham se consolidado no país, o executivo acredita que eles serão muito mais explorados. “Ainda é só o começo. Não apenas para carros com motoristas, mas também para o compartilhamento de motos, bicicletas e patinetes. Além disso, o setor ganhará mais eficiência”, visa.

Paulo Marchetti, CEO da CoparaOnline no Brasil
Paulo Marchetti, CEO da CoparaOnline no Brasil

Vitor Guerra