O presidente da Sudamerica, Luciano Fracaro, e o diretor comercial, David Novloski, assinaram a ficha de filiação na sede da Associação, no Rio de Janeiro. Em novembro do ano passado, a Sudamerica foi habilitada pela Susep para atuar no nicho de microsseguros de danos e pessoas em toda região Sul do País. A companhia, com sede em Curitiba/PR, opera no território nacional com seguros de vida individual, em grupo e empresarial, sob a denominação Sudamerica Vida Clube de Serviços.
“A Associação Nacional das Microsseguradoras está trabalhando para consolidar sua representatividade diante da importância do microsseguro no Brasil, mas continua contando com o apoio de todas as instituições que queiram contribuir com este projeto de fundamental importância popular. Que possamos juntos direcionar uma atenção especial ao seguro de pessoas e levar cada vez mais o microsseguro aos cidadãos. Sejam bem-vindos Luciano e David à nossa luta para popularizar os microsseguros!”, saudou o presidente da ANM, Edson Calheiros.
Luciano Fracaro falou sobre o papel social microsseguro. “Também conhecido como seguros inclusivos, os microsseguros possuem uma peculiaridade que os diferenciam dos demais planos, disponíveis no mercado. O valor da apólice é bem mais acessível. É um seguro que atenua um grande problema que aflige a maioria da população carente, a proteção dos familiares em situações vulneráveis”.
O executivo pontuou que o desafio da ANM é “justamente disseminar a cultura da proteção, fazendo com que os microsseguros cheguem até as classes mais necessitadas”.
Para o diretor regional da Sudamerica, João Paulo Moreira de Mello, a falta de conscientização, conhecimento e a dificuldade de acesso da população aos seguros ainda são empecilhos para que o segmento deslanche no mercado. “A penetração dos seguros de pessoas no PIB é muito baixa se comparada a países desenvolvidos, o que demanda ações dos agentes do mercado para mudar esse cenário”, justifica.
O diretor comercial da companhia, David Novloski, se diz otimista e acredita que o quadro pode mudar este ano. “Os microsseguros são fundamentais para o crescimento da economia. As seguradoras que operam nesse segmento, junto à ANM, estão reivindicando a desoneração das empresas como forma de tornar os microsseguros mais acessíveis à sociedade”, informa.
Eles lembram que o pleito foi reconhecido pela Confederação das Seguradoras (CNseg), que incluiu o pedido de concessão de isenção de IOF e outros benefícios tributários no documento entregue aos presidenciáveis, contendo as 22 propostas do mercado para o desenvolvimento do País.