DLL Corretora de Seguros abre carteira para seguro de lavoura

O seguro agrícola, um dos gargalos ainda da agricultura brasileira, ganha novos contornos e perspectivas na medida em que mais agentes ingressam no mercado com soluções customizadas que se adaptam à realidade de cada produtor, cultura e região. Após período consolidado de atuação na área de seguros para máquinas agrícolas, a DLL Corretora de Seguros inclui no portfólio a modalidade de seguro safra, produto que une a capilaridade e o conhecimento do Grupo DLL agora focados também nas necessidades das lavouras.

Apesar da adoção de algumas técnicas pelos agricultores para redução dos prejuízos na lavoura, como plantio de híbridos transgênicos, variedades tolerantes à seca, plantio direto, entre outros, ainda assim há incertezas da interferência do clima no desenvolvimento das culturas. Para isso, o seguro agrícola torna-se indispensável.

O lançamento dessa modalidade pela DLL Corretora de Seguros para a agricultura tem abrangência em todo o Sul do País, além de São Paulo e Minas Gerais, e vai ofertar diversas opções ao produtor. A modalidade multirrisco para a safra inclui coberturas por perdas decorrentes de eventos climáticos (estiagem, geada, granizo), de forma a assegurar a receita ao produtor mesmo diante de grandes adversidades. O agricultora ainda poderá contratar modalidades diferentes, como, por exemplo, para café, que inclui a possibilidade de segurar a vida das plantas em uma determinada área (o pé ou a produção inteira), por produtividade mínima e por receita mínima, por exemplo. Para a contratação, o agricultor precisa estimar a quantidade de sacas por hectare que será produzida. A indenização poderá ser de até 70% desse volume, considerando o preço da saca no dia da contratação do seguro. Caso o agricultor colha menos que o volume estimado e segurado, a diferença por hectare será indenizada. “O seguro irá limitar as perdas que esse produtor poderá ter no decorrer do ciclo da safra”, exemplifica Roberto Martins, diretor da DLL Corretora de Seguros.

O executivo destaca ainda que, além de ter suas perdas limitadas, não haverá necessidade de desembolsos, pois a indenização do sinistro será efetuada de forma líquida. “O clima acabará sendo um problema a menos na agenda do produtor, uma vez que terá o seu risco de perda controlado”, pontua. Eventos climáticos, geralmente por ocorrerem de forma concentrada em regiões específicas, ampliam o risco e fazem com que muitas operadoras ainda tenham receio de trabalhar neste mercado. No entanto, na avaliação de Roberto Martins, esse é um cenário que vem se modificando ao longo dos anos com a diversificação de soluções que acabam diluindo esse risco e, consequentemente, barateando o custo do seguro. “Hoje em dia, a maior parte das culturas no Brasil tem algum tipo de cobertura disponível no mercado”, frisa.

A nova modalidade começou com força neste ano e está sendo trabalhada junto às concessionárias e revendas dos fabricantes parceiros dobanco DLL, atuando sobre regiões e culturas específicas como soja, milho, café, cana e algumas variedades de frutas. Pelas especificidades da agricultura brasileira, o custo do seguro sofre variação região a região e cultura a cultura, e considera ainda o nível de tecnologia empregada na lavoura, como sementes, fertilizantes e defensivos. “Nesta hora é importante contar com uma corretora que entenda do negócio para oferecer um produto customizado para quem mais conhece a lavoura, o produtor”, destaca Martins.

 

Seguro Prestamista – Os produtores rurais que financiarem a compra de máquinas e implementos agrícolas através do DLL agora têm a opção de contratar o seguro prestamista, que garante a quitação do saldo devedor financiado pelo cliente em casos de morte ou invalidez total permanente por acidente. “Essa modalidade é inovadora entre bancos de fábrica e visa criar a cultura da proteção do patrimônio ao mesmo tempo em que garante tranquilidade às operações”, reforça Roberto Martins, diretor da DLL Corretora de Seguros.  Segundo o executivo, a expectativa com o novo produto para 2019 é atingir 25% das operações de crédito de até R$ 200 mil.

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