Aconteceu na noite dessa quinta, dia 9, a posse da nova diretoria da CNseg. Os personagens mais representativos do mercado esteve presente. Marcio Coriolano, presidente da Confederação das Seguradoras (CNseg), foi o primeiro a discursar. Ele destacou que o setor vive uma “revolução silenciosa”. Coriolano fez um balanço desde que assumiu a entidade em 2016 e disse que o período 2015/2018 não foi fácil já que houve queda do PIB. Ele destacou alguns pontos importantes dizendo que há um novo padrão de desenvolvimento do mercado. “O anterior crescimento homogêneo deu lugar a dinâmicas particulares entre os vários ramos dos seguros”, disse. Ele ressaltou ainda o aumento do nível da solvência setorial – que alcançou R$ 1 trilhão em provisões técnicas.E finalizou dizendo que o setor vive o período definitivo da presença do consumidor como protagonista de todas as dimensões da nossa atividade.
Jorge Nasser, o novo presidente da FenaPrevi, também discursou. Ele afirmou que a agenda de vida e previdência precisa avançar. “Neste momento do cenário nacional temos a construção de um modelo regulador robusto para construção de um diálogo sustentável”, afirmou. Segundo ele, o momento atual é de debate construtivo, com firmeza de propósito do mercado de seguros que é proteger milhões de pessoas. “Precisamos garantir o respeito aos direitos dos participantes e a inovação tem de ser feita com responsabilidade.”
Antonio Trindade, presidente da FenSeg, afirmou que a federação deverá priorizar uma agenda com foco nos seguros de grandes riscos e produtos de distribuição digital. Ele ressalto que os principais desafios estão ligados à retomada do desenvolvimento econômico e ao seu impacto na recuperação da taxa de empregos; investimentos em infraestrutura; entre outros temas. Ele enfatizou que o otimismo do setor não se refere apenas a 2019. “As reformas estruturais, a privatizações e a desregulamentação ensejam um ciclo virtuoso em nossa economia, de forma a atrair novos investimentos e desonerar o Estado.”
João Alceu Amoroso, presidente da FenaSaúde, afirmou que em 2019 continuam presentes os velhos desafios do setor de saúde, sendo o principal deles a escalada de custos em ritmo bem superior ao aumento da renda e da inflação geral. Este “descasamento” entre custos da saúde e renda é também observado nas principais economias mundiais independente dos modelos adotados em seus sistemas de saúde (seja público, privado ou misto).
Já o presidente da Fenacap, Marcelo Gonçalves Farinha, destacou que a capitalização nasceu na França em 1850 e esse ano completa 90 anos no Brasil. “A capitalização está cada vez mais presente na vida das pessoas”, disse.
Sueli dos Santos