Incêndios ainda são uma grande preocupação para as empresas, analisa Allianz

Incêndios ainda são uma grande preocupação para as empresas, analisa Allianz

Relatório semestral da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) analisa a fundo algumas tendências de exposição às quais todo tipo de companhia está suscetível. Recentes episódios que estamparam as manchetes do mundo todo, como os incêndios na Catedral de Notre Dame em Paris e do Museu Nacional no Rio de Janeiro, são tristes exemplos de como o fogo ainda é o pior inimigo das empresas ao redor do planeta. As perdas globais sofridas em decorrência de incêndios somam mais de 15 bilhões de dólares nos últimos 5 anos.

Incêndio da Catedral de Notre-Dame
Incêndio da Catedral de Notre-Dame

Causa principal de perdas corporativas e um dos riscos que mais amedrontam as corporações, incêndios e explosões são responsáveis por mais da metade do montante de sinistros de Property nos últimos 5 anos e foram detalhados em uma recente publicação da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) chamada Global Risk Dialogue. Esses dados todos reforçam a importância da prevenção e da rápida resposta em casos de sinistros envolvendo fogo. “Existem três tipos de mitigação no que diz respeito a incêndios”, explica Stephen Clark, Gerente Técnico & Consultor de Risco Global – Property na AGCS. “Medidas preventivas, métodos de extinção do fogo e planos de contigência para assegurar uma rápida retomada das operações”.

O impacto de um incidente com fogo vai além da estrutura de uma empresa, podendo desencadear perdas consequentes como Interrupção nos Negócios (BI) e Interrupção Contigente de Negócios (CBI), aumentando consideravelmente o valor das perdas. Tambem existem exposições não cobertas no seguro tradicional como a “perda de mercado”, dependendo da atividade e atuação do segurado.

“Quando um cliente tem um sinistro de incêndio, geralmente seu prejuízo é muito grande, e gera impacto também nas finanças das seguradoras e resseguradoras, já que as perdas envolvem tambem a interrupção de negocios (BI e CBI) alem do dano material. Desse modo, temos o dever de trabalhar em parceria com o cliente, especialmente na prevenção e nas rápidas respostas aos acidentes e é por isso que a área de Gestão de Risco (ARC) na AGCS é fundamental. Através de análises de documentação, modelagens digitais e inspeções on site, nossos engenheiros avaliam detalhadamente as propriedades seguradas e propõe melhorias que visam eliminar ou minimizar a exposição ao risco”, detalha Felipe Orsi, Diretor de Property – AGCS América do Sul.

São diversas as maneiras pelas quais as seguradoras e resseguradoras podem auxiliar as companhias na prevenção a incêndios, adequandos estruturas e desenvolvendo melhorias em processos e sistemas. Uma das ferramentas que os técnicos de gestão de risco da AGCS utilizam é o check list de 12 princípios, garantindo assim mais segurança nas operações dos clientes. Confira a lista abaixo:

12 Princípios de Gestão de Riscos da AGCS

  1. Inspeções mensais de prevenção de perda;
  2. Implementação de plano de emergência;
  3. Políticas de anti-fumo;
  4. Procedimentos anti-defeitos;
  5. Permissão para trabalho a quente;
  6. Gestão de prestadores de serviço;
  7. Inspeção do corpo de bombeiros;
  8. Teste e manutenção dos equipamentos contra incêndio;
  9. Teste e inspeção da bomba de incêndio;
  10. Plano de continuidade de negócios;
  11. Segurança;
  12. Novos projetos e construção.

Para mais informações acesse www.agcs.allianz.com ou siga nossos perfis no Twitter @AGCS_Insurance e LinkedIn.