SP possui 16 contratos para despoluição do Rio Tietê que somam R$ 1,45 bi

Obras visam à recuperação da qualidade da água

O Governo do Estado de São Paulo possui, atualmente, 16 contratos de obras para a despoluição do Rio Tietê em fase de execução, com valor atualizado de R$ 1,45 bilhão. Nos últimos nove anos, foram estabelecidas 31 contratações, mas apenas seis concluídas. Do total, três não foram iniciadas, duas encontram-se rescindidas e quatro estão suspensas.

Divulgação
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As obras, referentes às etapas III e IV do Projeto Tietê para ampliação da cobertura da coleta, transporte e tratamento de esgotos, são realizadas por meio da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Os dados estão disponíveis no ‘Painel Rio Tietê’, plataforma desenvolvida pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) com o intuito de mostrar a situação dos contratos do Programa de Despoluição em exame pela Corte.

O painel exibe, ainda, os resultados das medições realizadas para avaliar a qualidade da água do rio e do nível de saneamento básico dos municípios em que o Tietê é receptor da carga poluidora.

Em decorrência das fortes chuvas que atingiram São Paulo e a Região Metropolitana nesta semana, as águas do Rio Tietê foram despejadas na represa Billings – reservatório responsável pelo abastecimento de mais de 1,5 milhão de pessoas da Zona Sul e da região do ABC paulista – para evitar inundações.

De acordo com as informações do ‘Painel Rio Tietê’, as medições realizadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), desde 2001, revelam que a qualidade da água que passa pela Capital variou entre ruim e péssima nas duas últimas décadas.

O ‘Painel Rio Tietê’ foi lançado pelo TCE-SP em 22 de janeiro e está disponível para acesso neste endereço.