Projeto conta com profissionais de Tecnologia da Informação
Os ataques cibernéticos já fazem parte da realidade do cotidiano de empresas que atuam em diversos setores. O Brasil, por exemplo, está entre os principais alvos dos hackers. Segundo uma pesquisa divulgada pela Neway, empresa brasileira especialista em big data aplicada a negócios, são aproximadamente 195 mil empresas ativas no setor de tecnologia no País.
Como a grande maioria das empresas atualmente possuem bancos de dados com informações sensíveis sobre o negócio e clientes, o Grupo Pentagonal Seguros apostou em operação inédita com a implantação em São Paulo de uma franquia com foco no Seguro de Riscos Digitais. O projeto conta com profissionais de Tecnologia da Informação, que vão especificar sobre a importância do segmento e detalhar as particularidades deste tipo de operação com ênfase à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que passa a vigorar a partir do mês de agosto.
As coberturas vão desde a Responsabilidade Cibernética do segurado em relação a terceiros, o que garante o reembolso das indenizações causadas por ações judiciais, dados perdidos ou sequestrados, responsabilidade de mídia – como plágio, pirataria, apropriação indébita ou roubo de ideias -, segurança de rede – como o aparecimento de um malware. Outras são reclamações que podem causar transtornos e prejuízos irreparáveis. As coberturas adicionais são custos de remediação, multas PCI e custos de avaliação e lucros cessantes.
Para Bernard Biolchini, CEO do Grupo Pentagonal Seguros, a franquia exclusiva voltada para cyberrisk vai poder se destacar de maneira diferenciada nos Seguros de Riscos Digitais, pois tem o diferencial de ter especialistas no assunto com objetivo de falar a mesma língua dos gestores de tecnologia da informação das empresas, com um processo de negociação personalizado.
“O mercado segurador possui um leque infinito de serviços agregados numa apólice, onde a maestria do corretor de seguros está na consultoria prestada nesta atuação, como o intermediário na relação seguradora e segurado. Montamos uma operação, onde iremos acompanhar todo planejamento estratégico de negociação com profissionais de TI desde a análise inicial de eventual fragilidade dos sistemas, na qual, independentemente da contratação do seguro, o cliente já tem como bônus uma consultoria gratuita feita pelas próprias seguradoras. Para definirem os valores dos prêmios cobrados, as companhias terão de fazer esta espécie de vistoria técnica, com o compromisso de levar para esses executivos todo conhecimento necessário no que diz respeito ao produto, a sua cobertura e gerar o diferencial dessa equipe em compartilhar toda experiência em tecnologia, de forma a agregar valor não só em números, mas na condução do saber que cada um possui na sua área de atuação. O cliente terá a certeza de ter tomado a decisão correta, por ter especialistas em seguros que pertencem à área de TI com suporte em todos os aspectos”, especificou.
Ainda sobre a Lei de Proteção de Dados, uma pesquisa recente da ICTS Protiviti, consultoria de ética e compliance, revelou que entre 104 empresas brasileiras de diferentes setores, 84% ainda não estão preparadas para atender todos os requisitos da nova legislação. De acordo com o estudo, apenas 12,5% das companhias já realizaram o mapeamento de riscos de segurança da informação e proteção de dados, que pode ser considerada a fase embrionária no processo de adequação à Lei.