Empresas de tecnologia transformam mercado com soluções financeiras digitais descomplicadas para população
O mundo todo está em alerta desde que o novo coronavírus (Covid-19) virou uma ameaça para a sociedade, contaminando milhares de pessoas em um curto período. E no Brasil não é diferente. Os governantes têm tomado várias medidas de proteção à saúde pública e prevenção ao contágio. Parte da população aderiu ao cenário de quarentena, voluntária ou obrigatória, como uma forma de resguardar a saúde e diminuir a proliferação do vírus.
Para as fintechs, startups que trabalham para inovar e otimizar serviços do sistema financeiro de forma online, o grande objetivo neste momento de crise global é facilitar a vida dos usuários. É importante pontuar que todo o sistema financeiro nacional continua operando normalmente – pagamentos de boletos bancários, transações de crédito e compensações de cheque. “O Banco Central (BC) tem se mostrado extremamente ativo e bastante parceiro das empresas financeiras. Mas vale lembrar que o Banco Central também está remoto. É impressionante ver as instituições brasileiras funcionando tão bem remotamente e deixando esse sistema sem atritos”, destaca o Product Owner da fintech Juno, Gabriel Falk.
Atualmente, existem aproximadamente 550 fintechs no Brasil, isso se deve ao fato dos brasileiros possuírem acesso à convergência digital, que possibilitam o uso de recursos digitais, como compra, transferências de pagamento e outros. “As fintechs crescem devido às carências dos bancos tradicionais, precariedade no atendimento, falta de flexibilidade, dificuldade de acesso a crédito. Dessa forma, existem várias pessoas que buscam um serviço fora do sistema bancário comum. Agora elas são amparadas por esses recursos tecnológicos. Afinal, onde há oportunidade, há negócio”, explica o professor do ISAE Escola de Negócios, Rafael de Tarso Schroeder, especialista em Sustentabilidade, Empreendedorismo e Inovação.
Em alta no país, as fintechs mudam o mercado oferecendo soluções e atendendo nichos que eram ignorados pelos bancos tradicionais e, em tempos de quarentena, descomplicam os serviços financeiros durante este período. Conheça 7 fintechs brasileiras que estão transformando o segmento financeiro e auxiliando a população neste momento em que todos precisam fazer tudo de dentro de suas próprias casas:
PicPay: O PicPay é um aplicativo de pagamentos online lançado em 2012. O sistema nasceu com a proposta de descomplicar transferências de valores entre usuários, tanto para fazer pagamentos a lojas virtuais quanto para serviços online.
Juno: Depois de abandonar o nome BoletoBancário.com e apostar em diversas outras soluções para facilitar pagamentos, reduzir a burocracia e democratizar serviços financeiros, a fintech curitibana Juno acaba de se tornar uma instituição de pagamentos autorizada pelo Banco Central (BC), entrando no seleto grupo de 20 companhias do país que contam com essa chancela. A empresa é uma solução completa para a emissão de cobranças e recebimento de pagamentos para MEIs, e-commerces, marketplaces, empresas de qualquer tamanho e, também, para pessoas físicas. A Juno surgiu para desmistificar os serviços financeiros e não deixar que boas ideias sejam travadas pela papelada. Ou seja, tem por objetivo fazer com que todo empreendedor possa crescer e transformar o mundo da sua maneira, dando para cada negócio as ferramentas necessárias para que eles elevem o seu potencial ao máximo.
Nubank: Fundado em 2013, o Nubank nasceu com a missão de desenvolver o controle financeiro na vida das pessoas. Conhecido por seus produtos sem burocracia, onde o usuário pode acompanhar as transações pelo aplicativo. Atualmente já são mais de 10 milhões de clientes. Em 2019, a fintech já ultrapassou a marca de mais de 1,5 bilhão de transações feitas. Além disso, não é apenas um cartão, hoje a fintech oferece outros 6 produtos.
Quinto Andar: O QuintoAndar começou a operar em 2015, com o objetivo de simplificar o processo de locação de casas e apartamentos residenciais, atuando como fiador para usuários com histórico de crédito sólido. Eliminando burocracias e custos na hora de alugar um imóvel, como por exemplo, o seguro-fiança.
GuiaBolso: Com o propósito de melhorar a vida dos brasileiros e transformar o sistema financeiro, a fintech paulista GuiaBolso está no mercado nacional desde 2014. Seu aplicativo é uma referência no segmento. Nele, é possível fazer um planejamento financeiro e controle de gastos pessoais. Atualmente conta com cerca de 4,5 milhões de usuários.
Ebanx: Primeiro unicórnio (startup avaliada em um bilhão de dólares), o Ebanx surgiu em 2012 processando cross-border (transfronteiriços) para negócios como Airbnb, AliExpress, Pipedrive, Spotify, Uber e Wish. Atualmente, a fintech conecta mais de 50 milhões de pessoas com mais de mil sites internacionais por meio de métodos de pagamento. Em 2020, o Ebanx está dando uma atenção especial para a expansão do processamento de pagamentos locais.
Creditas: A Creditas é uma fintech que disponibiliza empréstimos com taxas abaixo do mercado para seus clientes, isso acontece porque eles pegam carro ou imóvel como garantia de pagamento. Além de juros menores, também é possível conseguir um maior prazo para pagar e um maior valor de empréstimo.