Empresas precisam pensar na proteção cibernética com pandemia de Covid-19

Marsh & McLennan Companies alerta para uma série de medidas que devem ser tomadas

A Marsh & McLennan Companies, uma das maiores multinacionais do mercado de corretagem de seguros, gerenciamento de riscos e investimentos, alerta que as organizações precisam pensar nas próximas etapas de seu Seguro Cibernético com a pandemia desencadeada pelo novo coronavírus.

Em publicação, a empresa alerta que os desafios continuam a aumentar com a expansão da doença, uma vez que diversas atividades foram interrompidas e precisaram de ajustes. “À medida que as organizações respondem às necessidades urgentes e variáveis ​​dos negócios é vital que continuem a fazer da segurança cibernética uma prioridade. Um aspecto disso é entender as implicações da pandemia no Seguro Cibernético. Os profissionais de risco devem trabalhar com seus consultores de seguros para revisar cuidadosamente suas apólices e também devem atualizar seus conhecimentos sobre todos os serviços de resposta a incidentes disponíveis e como usá-los da melhor maneira, caso ocorra um incidente”, diz.

Os especialistas da Marsh & McLennan Companies lembram que os serviços de resposta a incidentes são mais vitais do que nunca. “Você deve trabalhar com seu consultor de seguro cibernético para saber como acessar a cobertura para resposta de incidentes, como se preparar parra uma renovação, além de quais as melhores práticas de gestão em tecnologia para evitar a ocorrência de um sinistro”, alertam.

Dicas da Marsh & McLennan Companies:

Como acessar o serviço de resposta a incidentes: você precisa ligar para uma linha direta ou reportar através do seu consultor?
Existe um painel pré-aprovado de especialistas forenses disponíveis para ajudar a investigar um incidente? Sua equipe de segurança da informação está ciente desse benefício?

Em caso de um evento de ransomware, sua política de cyber inclui cobertura para resolvê-lo? Sua seguradora fornece acesso a terceiros que podem facilitar o pagamento de um resgate rapidamente, se necessário?

Existem políticas a serem cumpridas para garantir a cobertura? É necessária uma pré-aprovação antes de incorrer em custos forenses?

Preparação para Renovação: as seguradoras de todas as linhas de negócios estão preocupadas com o impacto da pandemia nos riscos que seguram e nas perdas que podem enfrentar.

Na perspectiva do Seguro Cibernético, as organizações devem esperar que os subscritores analisem a resiliência geral dos negócios com mais detalhes para avaliar como as empresas estão lidando com a expansão das superfícies de ataque criadas por forças de trabalho remotas e outros usuários. Os subscritores também poderão analisar como o aumento da dependência de tecnologia pode afetar a capacidade das organizações de responder a interrupções em suas próprias operações, bem como em suas cadeias estendidas de suprimentos.

Perdas financeiras: outra questão relevante, segundo a Marsh & McLennan Companies, são as possíveis perdas financeiras esperadas devido à pandemia que possam afetar os investimentos em segurança cibernética ou tecnologia.

Questões de privacidade: esteja preparado para explicar qualquer relaxamento das políticas usuais de cibersegurança e privacidade durante esses tempos sem precedentes, bem como a gestão de dispositivos que possam se conectar às informações de propriedade da empresa.

Os especialistas reiteram a relevância da autenticação multifatorial para se acessar sistemas internos, além de outros métodos de segurança como o uso de redes privadas virtuais e outros protocolos de acesso remoto seguro como o treinamento de funcionários, desativação de portas USB (para limitar a probabilidade de vazamento de dados em um ambiente doméstico), alertas para ataques de phishing (conscientização cibernética) e um plano de continuidade de negócios designado para segurança de TI.

“A prática global da Marsh Cyber ​​está bem posicionada para ajudá-lo a revisar suas coberturas e planos de resposta a incidentes para preparar as informações corretas à luz dessas mudanças ou novas solicitações das seguradoras”, finaliza. O artigo completo (em inglês) pode ser conferido neste endereço.