Recuperação de créditos previdenciários aumenta fluxo de caixa de empresas de seguros

Recuperação de créditos previdenciários aumenta fluxo de caixa de empresas de seguros

Crise econômica estimula procura por serviços especializados

Sabemi

Em tempos de pandemia, aumentar o fluxo de caixa é questão de ordem para as empresas do setor de seguros. E uma decisão urgente pode fazer toda a diferença. O aperto orçamentário imposto pela Covid-19 têm estimulado a procura por serviços especializados em recuperação de créditos previdenciários. Com a crise econômica trazida pelo Coronavírus, cresce a demanda por consultorias que buscam regularizar divergências relativas à folha de pagamento. É o caso da BMS Projetos & Consultoria, que atendeu mais de 500 empresas em 2019 e conseguiu recuperar R$ 1,1 bilhão de créditos previdenciários.

Esse resultado foi obtido a partir do mapeamento das incidências tributárias sobre a folha de pagamento dos clientes, incluindo da área de seguros. A consultoria identifica eventuais divergências entre os valores recolhidos e os efetivamente devidos, como forma de adequar os recolhimentos previdenciários. “Na luta pela sobrevivência dos negócios, os empresários precisam ganhar fôlego – e essas revisões trazem um fluxo positivo de caixa neste cenário crítico”, alerta Luciana Vasconcellos, sócia da BMS e especialista na Área Previdenciária, Compliance de folha de pagamento e e-Social.

Para este ano, a BMS prevê um crescimento de 110% na demanda pelos serviços de recuperação de créditos previdenciários. “As empresas têm essa ferramenta em mãos, que pode gerar ótimos resultados. Elas estão fazendo o possível para ajustar o seu fluxo de caixa a essa inesperada realidade”, acrescenta Luciana.

Além do cenário de incertezas, há um clima de apreensão por conta das Portarias 139 e 150/2020, do Ministério da Economia, que adiaram o prazo para recolhimento das obrigações tributárias de 20% sobre a folha de salários e de outras incidências. As contribuições previdenciárias relativas às competências de março, abril e junho tiveram os prazos de pagamento postergados para julho, setembro e outubro, respectivamente. Como se não bastasse, há o pagamento da parcela do 13º salário em novembro.

Recuperação de créditos previdenciários aumentam fluxo de caixa de empresas de seguros
Luciana Vasconcellos é sócia da BMS e especialista na Área Previdenciária, Compliance de folha de pagamento e e-Social / Divulgação

Segundo Luciana Vasconcellos, o ideal é que as empresas auditem seus recolhimentos com frequência. “Desde o levantamento até o efetivo aproveitamento do crédito no âmbito administrativo, o prazo de trabalho gira em torno de 30 dias. Como ainda não sabemos os desdobramentos da crise econômica, quem começar a avaliar esse fluxo mais cedo certamente sairá ganhando”, conclui.