A importância da escolha de uma corretora americana

A importância da escolha de uma corretora americana

Confira o artigo escrito por Bruna Allemann, especialista em crédito e investimentos para clientes de alta renda

O que é importante para você? Custos, serviço em geral, qualidade de atendimento, banco custodiante, portifólio de produtos, língua nativa para suporte ou assessoria?

Eu até poderia responder, mas não consigo decidir o que é considerado primordial na sua própria cabeça de investidor. Então, vamos lá com um passo a passo que pode facilitar a sua escolha:

1 – O primeiro passo é, independente da escolha, verificar se a corretora é assegurada pela SIPC (Securities Investor Protection), membro da FINRA (Financial Insdustry Regulatory Authority) e autorizada a funcionar pela SEC (Securities and Exchange Comission).

2 – O segundo passo é a escolha propriamente dita, pontuando os fatores que coloquei acima. E vai ser mais fácil e mais rápido do que você imagina, dependendo da plataforma que utilizar. No entanto, vale observar os seguintes pontos:

  • Verifique se a escolha que pesquisou pode abrir conta para não residentes
  • E o mínimo, se houver Planilhe custos, taxas e demais valores

Não é o melhor custo que tem o melhor benefício ou serviço. Portanto, o ideal é escolher o melhor custo benefício para você.

Cada um tem suas escolhas e prioridades, portanto não julgue. O que importa é que ela seja regulamentada e ofereça o que está buscando: um investimento seguro.

3 – Geralmente a abertura de contas é 100% online e, caso você não esteja presencialmente nos EUA, essa é a melhor opção.

4 – A documentação pode ser de duas formas, dependendo da sua escolha: 100% digital, simples e rápido ou 100% digital através de plataformas que funcionam como um SAC (ou seja, o processo dá certo, mas pode demorar um pouco mais) e a questão da língua pode ser um empecilho.

5 – Envio da remessa: pode ser via banco, corretora de câmbio ou na própria plataforma da corretora.

Já em relação aos custos, muitas corretoras americanas começaram a mudar esse conceito de cobrança (que já existia no Brasil) de taxa zero. Tanto pela concorrência que incentivou ainda mais, quanto uma análise dessas corretoras de onde vinham suas receitas efetivamente. Veja o exemplo abaixo:

Charles Schwab – Taxa de corretagem representava 7% do faturamento apenas.

Fidelity – preferiu dar foco a outros ganhos, como os planos de assinatura e assessoria (custam entre 0,35% e 1,05% sobre o valor investido).

Mas isso não é tão comum assim, muitas dessas mudanças começaram em outubro de 2019, então tenham paciência, afinal as demais estão se adaptando para aderir a essa tendência.