Novo projeto social de tênis em SP aposta em tecnologia para ajudar jovens carentes durante quarentena

Novo projeto social de tênis em SP aposta em tecnologia para ajudar jovens carentes durante quarentena

Instituto Primeiro Serviço promove mobilidade social com foco em profissionalização e formação interdisciplinar dos alunos

O Instituto Primeiro Serviço, fundado pela educadora Fabiana Freitas em São Paulo, quer ampliar a maneira que pensamos e trabalhamos a mobilidade social através do tênis. O encantamento do jovem carente com o esporte é fundamental, mas a transformação dessa paixão em profissão também depende de uma formação como atleta, cidadão e estudante universitário. É essa lacuna que o Instituto Primeiro Serviço ajuda a preencher.

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Com início das atividades em janeiro deste ano, o Instituto Primeiro Serviço entendeu que o momento poderia ser uma oportunidade para que o terceiro setor não paralisasse, usando a tecnologia para ampliar a formação de jovens carentes. Dessa forma, o projeto garantiu aulas à distância e a presença virtual dos alunos durante a quarentena. O Instituto pretende aumentar o seu alcance ao investir em ações no ambiente virtual.

Além das aulas de tênis, ministradas por treinadores de ponta, como Renato Messias, e palestras de ídolos do esporte, como Fernando Meligeni, o Instituto Primeiro Serviço oferece aulas de arbitragem (com a colaboração do supervisor da ATP, Ricardo Reis), português, inglês, educação financeira, preparação física, cesta básica para a família, vale-transporte, preparação e orientações para o Enem e apoio no pagamento da mensalidade da universidade para os que cursam. O projeto atualmente atende 37 jovens entre 12 e 24 anos, a maioria da comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, mas tem como objetivo ampliar o número de participantes até o fim deste ano.

Universo digital

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A plataforma online criada pelo Instituto Primeiro Serviço possibilita que os jovens continuem participando das atividades programadas e mantendo a interação com os professores e palestrantes. Uma psicóloga está fazendo o acompanhamento dos alunos para que eles lidem melhor com a ansiedade do momento pelo qual estamos passando, e coordenadores conversam diariamente com todos os meninos e meninas. Temas de extrema relevância como racismo também são discutidos no Lab da Vida, permitindo que os jovens aprendam e se expressem sobre diversos assuntos do seu cotidiano.

O Instituto Primeiro Serviço também contará com um aplicativo que vai ajudar os professores a planejarem suas aulas e treinos e a monitorarem o desenvolvimento dos alunos.  Quando as atividades em quadra retornarem, seguindo todos protocolos de segurança, as aulas voltarão a ser lecionadas na academia Play Tennis, na Chácara Klabin, também na zona sul.

Como tudo começou? 

Idealizadora e CEO do Instituto Primeiro Serviço, Fabiana Freitas trabalhou por 17 anos na Escola Móbile, uma das mais renomadas de São Paulo. Ela se especializou em inovações educacionais para a formação do cidadão no século XXI, entendendo o papel do esporte no desenvolvimento social. Fabiana administra três franquias da Escolinha Guga de Tênis e é sócia da Play Tennis. A paixão pela educação e a vivência no tênis despertaram em Fabiana a vontade de ajudar jovens carentes que jogam tênis, em geral pegadores de bola, a terem uma condição de vida melhor. Fabiana criou o Instituto Primeiro Serviço para que outras pessoas e empresas acreditem na mobilidade social desses alunos, e ajudem o projeto. A principal missão de Fabiana e de sua equipe de colaboradores é a formação do cidadão como um plano que vai da infância à idade adulta e que precisa de métodos educativos modernos.

“Temos muitos alunos que trabalhavam como pegadores de bola de grandes clubes do país e vieram para o Instituto Primeiro Serviço para conseguir treinar, participar de torneios e ir para a faculdade, podendo com o nosso apoio se manter no tênis. Queremos que nossos alunos tenham uma formação interdisciplinar. Que além de terem uma boa classificação na Federação Paulista de Tênis, eles aprendam a se comunicar bem, cuidar das suas finanças, falar outras línguas e desenvolver outras competências que são muito importantes no ambiente do tênis e na vida”, afirmou Fabiana Freitas, fundadora do Instituto Primeiro Serviço.

O CEO da HDI Seguros, Murilo Riedel, apoia o Instituto Primeiro Serviço desde a sua fundação. “Acreditamos no esporte em geral e no tênis em particular como um meio de mobilidade social, e a proposta do Instituto de trazer novos recursos e ferramentas para a educação de jovens apaixonados pelo esporte é muito interessante. Por ainda ser percebido como um esporte elitizado, desde o início nos chamou a atenção o trabalho realizado exatamente para ampliar o acesso de outras classes sociais à modalidade, incentivando crianças e adolescentes a jogarem”, afirmou Riedel.

A HDI Seguros vem investindo no esporte como meio de mobilidade social e é parceira pioneira do Instituto Primeiro Serviço por acreditar que o projeto, além de oferecer entretenimento e estimular a prática esportiva, oferece também um caminho para a mobilidade social. Essa visão está alinhada com o mantra da companhia, que trabalha para ser uma empresa cada vez mais humana, digital e inovadora.

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