Abramge contabiliza mais de 2,5 milhões de teleconsultas

Abramge contabiliza mais de 2,5 milhões de teleconsultas

Índice de solução de atendimentos remotos corresponde a 90% do total


Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Plano de Saúde – Abramge, entre operadoras de planos de saúde associadas, contabilizou mais de 2,5 milhões de teleconsultas realizadas entre os meses de abril de 2020 e março deste ano. A base considera operadoras que, juntas, atendem mais de 8,7 milhões de beneficiários em todo território nacional.

A eficácia e a segurança também foram avaliadas. Ainda de acordo com o levantamento da Abramge, entre as teleconsultas registradas, cerca de 90% dos casos foram solucionados à distância. Ou seja, a cada 10 pacientes atendidos, nove não precisaram ir ao hospital, evitando a exposição ao coronavírus.

Com a pandemia e os desafios impostos por ela, como o distanciamento social e o risco de contaminação, a Telemedicina mostrou-se um importante recurso para a prestação do atendimento primário e para a manutenção do cuidado com as pessoas, sem a necessidade de deslocamentos e a exposição a ambientes insalubres, como os de prontos-socorros e clínicas gerais.

Em um País com dimensões continentais, a Telessaúde é mais uma opção na ampliação do acesso à saúde, bem como a integração e a inclusão social. As consultas a distância facilitam o acompanhamento frequente com o profissional de saúde, e entre as vantagens da teleconsulta estão na triagem dos casos de baixa, média e alta complexidades e o direcionamento para os médicos especialistas com mais agilidade, redução no tempo de espera, auxílio em diagnósticos e análise dos laudos, além de prover mais conforto.

No entanto, a Telemedicina como utilizamos atualmente ainda não está regulamentada de forma definitiva no Brasil. A Lei 13.989, de autoria da deputada federal e presidente da Frente Parlamentar Mista de Telessaúde, Adriana Ventura, autoriza o uso da Telemedicina em caráter emergencial, apenas durante a crise do coronavírus. A Abramge entende que a aprovação em definitivo da lei facilitará a coordenação do cuidado com o atendimento primário, o acesso aos médicos, além de diminuir a alta demanda por triagem e pronto-atendimentos.

“O crescimento exponencial da Telessaúde também é um reflexo da satisfação dos beneficiários dos planos de saúde. A regulamentação é um avanço fundamental para a Medicina, estamos em contato constante com as autoridades responsáveis para apresentar dados e informações que corroborem a tomada dessa decisão”, avalia Renato Casarotti, presidente da Abramge.