Live debate sobre o seguro de RC Profissional para médicos

Live debate sobre o seguro de RC Profissional para médicos

Mariana Bruno, gerente de Consumer Lines da Argo Seguros, participou de transmissão organizada pela startup Guardmed

Sabemi

O seguro de Responsabilidade Civil para Médicos foi tema de um debate na noite desta quinta-feira (20.05). Em pouco mais de uma hora, Mariana Bruno, gerente de Consumer Lines da Argo Seguros, esclareceu as principais dúvidas do produto, em live organizada e mediada por Raul Petrilli, sócio-cofundador da startup Guardmed, plataforma digital especializada em proteção profissional na área médica.

Com mais de dez anos de experiência atuando com RC Profissional, a executiva explicou que esse seguro garante indenização por danos causados a terceiros, por conta de algum erro acidental na prestação de serviço. “Contamos com um enorme roll de profissões cobertas, mas os médicos são a categoria que mais contrata esse tipo de seguro. Independentemente de todos os cuidados tomados, até porque eles lidam com vidas, a reclamação pode acontecer independentemente de haver um erro em si”.

De acordo com ela, como um cliente pode se sentir lesado de alguma forma ou não ter ficado satisfeito pelo serviço, o RC Profissional Médicos cobre processos e honorários advocatícios, mas também o acordo entre as partes. “Não precisa de um processo transitado e julgado, a reclamação não precisa ser judicial. Se houver algo escrito, como troca de mensagens, e as partes chegarem a um acordo, essa indenização pode acontecer”.

Mariana Bruno também destacou a importância desse produto para os médicos. “Oferecemos uma série de coberturas específicas para esses profissionais, como omissão de socorro, infecção hospitalar e até restituição de imagem, o que é muito importante dentro da área médica. Temos mais de dez coberturas disponíveis dentro da apólice”, lembrou.

Segundo ela o primeiro passo ao receber a reclamação é notificar a seguradora, não apenas para ela abrir o sinistro, mas também para receber orientação. “O fato gerador em si é quando o ato foi cometido, independentemente dele ter errado ou não. Isso quem vai decidir depois é o juiz, se o caso seguir para os tribunais”.

Sobre o montante contrato, a executiva da Argo Seguros esclarece que é preciso levar em consideração o possível dano que o paciente atendido pode ter. O volume de cobertura média gira em torno de R$ 400 mil a R$ 500 mil reais, mas pode chegar até R$ 5 milhões. Isso acontece porque um neurocirurgião, por exemplo, está mais exposto do que um clínico geral, por exemplo.

“Tem que levar em consideração todo o impacto no paciente. Se ele fica incapacitado, por exemplo, o valor segurado será maior porque não envolve só o dano em si, mas tem também o custo de perícia, de indenização de danos morais e ou materiais, tem que pagar para recuperar algum dano estético no serviço… vai muito além da simples defesa de honorários advocatícios”, explicou.

De acordo com a especialista, a maioria das reclamações tem relação com erros de diagnóstico a partir de exames que foram feitos. Por isso, a seguradora oferece ainda uma cobertura extensiva para aquele médico que responde como pessoa jurídica, mesmo que não esteja executando o serviço.

“Temos alguns outros diferenciais, como uma central de atendimento 0800 que conta com um advogado especialista na área médica. Além disso, todo o processo de cotação e contratação pelo corretor pode ser feito em poucos minutos, através da plataforma digital Store, com pagamento em até 12 vezes. Todas essas vantagens levaram a Argo se tornar a segunda maior seguradora em prêmios emitidos nesse ramo e a que mais emite apólices desse segmento atualmente”, concluiu.