Segundo a OMS, sintomas podem permanecer por até 12 semanas após testagem positiva; material aborda sequelas e tratamentos indicados
Em linha com seu pilar da prevenção e foco no apoio a seus segurados e à população no enfrentamento ao coronavírus, a Bradesco Saúde e a Mediservice lançam a cartilha Síndrome Pós-Covid, que reúne informações sobre as possíveis sequelas da doença por períodos mais prolongados.
A nova cartilha está disponível no hotsite sobre coronavírus, criado pela Bradesco Saúde e pela Mediservice no início da pandemia, em março de 2020, e que já registrou mais de 1,6 milhão de acessos. O conteúdo do novo material pode ser acessado pelo link.
Síndrome pós-Covid
A compreensão das sequelas da Covid-19, também descritas como síndrome pós-Covid ou Covid longa, vem sendo estudada por autoridades médicas de todo o mundo. Sintomas que persistem em diferentes partes do organismo, não relacionados com outras doenças, têm sido relatados por um número crescente de pacientes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada quatro pessoas pode permanecer com sintomas da doença entre quatro e cinco semanas depois de testar positivo para o Sars-Cov-2, e uma em cada dez pessoas pode continuar com os sintomas depois de 12 semanas.
Conteúdos da cartilha
Para abordar os diversos aspectos sobre a síndrome Pós-Covid, a cartilha tem como base estudos e pesquisas de instituições como a própria OMS, Ministério da Saúde, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS, na sigla em inglês), revista The Lancet e artigos de especialistas.
O material lista uma série de complicações relatadas por pacientes, como fadiga/cansaço; dor de cabeça; perda de olfato e paladar; queda de cabelo; dor nas articulações; dor torácica; falta de ar; tosse e distúrbios do sono. E apresenta, de forma detalhada, as sequelas mais comuns e os tratamentos indicados especificamente para os sistemas respiratório, cardiovascular, osteoesquelético e nervoso central e periférico, incluindo as alterações neurológicas ou psiquiátricas.
“Ao longo da pandemia, temos reunido, por meio do hotsite, o máximo de informações que auxiliam não só os nossos beneficiários, mas o público em geral, a conhecer mais sobre a doença e se proteger. Neste novo contexto, em que lidamos com os desafios dos sintomas pós-Covid, temos como proposta disseminar orientações que ajudem as pessoas a buscar um atendimento coordenado e mais assertivo. Para isso, contar com informações qualificadas sobre sintomas e formas de tratamento desses sintomas é essencial”, destaca Thais Jorge, diretora da Bradesco Saúde e Mediservice.
Expansão da rede de Atenção Primária à Saúde
A publicação da cartilha Síndrome Pós-Covid, além dos demais conteúdos e serviços reunidos no hotsite sobre coronavírus, é uma das frentes que refletem a estratégia e a atuação da Bradesco Saúde e da Mediservice com foco no atendimento primário, que cuida do indivíduo de forma integral e busca a promoção da saúde e prevenção de doenças.
O atendimento primário é tendência mundial e vem crescendo no Brasil. De acordo com a OMS, esse tipo de atendimento é capaz de resolver cerca de 80% das demandas por cuidados de saúde, reduzindo em 17% as internações e em 29% a procura por serviços de urgência e emergência.
Entre os destaques da atuação da Bradesco Saúde e da Mediservice com foco no modelo de Atenção Primária à Saúde (APS) está a rede de clínicas “Meu Doutor Novamed”. Criada há cinco anos e atualmente com 23 unidades (sendo 7 no modelo in company), a rede registrou, apenas em 2020, a marca de 136 mil atendimentos, tendo como diferencial as consultas por livre demanda devido aos casos de suspeita de Covid-19 durante a pandemia.
Saúde Digital
Outra iniciativa importante na prevenção e tratamento da Covid-19 é o serviço de telemedicina Saúde Digital, lançado em junho de 2020. Disponível por meio de app e de uma plataforma via site, que dá acesso a profissionais da rede referenciada com consultas on-line, o serviço já registrou mais de 300 mil atendimentos, dos quais cerca de 65% estão relacionados à Covid-19.