Proteção pessoal, da família e do patrimônio ganha destaque no planejamento financeiro do brasileiro
O cenário desafiador diante dos efeitos da pandemia, o avanço do desemprego e a necessidade de acelerar o programa de imunização da população tem despertado no brasileiro a conscientização sobre a necessidade de buscar proteção para si e para a família.
Somente em abril de 2021, os contratos de planos de seguro de pessoas cresceram 24,3%, chegando a cerca de R$ 4,1 bilhões e superando o alcançado no mesmo mês de 2020, de acordo com dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – FenaPrevi divulgados nesta quinta-feira (09/06).
Já o impacto da pandemia da Covid-19 resultou em um volume pago de sinistros 116% maior em relação a abril do ano passado, totalizando R$ 1,8 bilhão em indenizações no mês.
“É mais uma demonstração inequívoca de que a pandemia potencializou a busca por maior proteção. Retrato de uma nova percepção da sociedade sobre a importância do seguro de pessoas e o setor tem oferecido uma resposta à altura para atender as demandas dos consumidores”, diz o diretor executivo da FenaPrevi, Carlos De Paula.
Vida puxou o crescimento
O volume mensal de crescimento dos prêmios é puxado pelo seguro de Vida, nas modalidades Individual e Coletiva, que registraram R$ 1,8 bilhão em negócios – uma alta de 23,5%. Os produtos de vida, em geral, cobrem indenizações por morte, invalidez permanente ou temporária e assistência funeral.
Na sequência, vem o seguro Prestamista com quase R$ 1,3 bi em contratações em abril, aumento de 35% em relação ao mesmo mês do ano passado. Este seguro é um dos mais procurados por cobrir riscos de inadimplência. “As seguradoras vêm amparando os clientes num momento agudo, o que não só ameniza as dificuldades mais prementes, mas também tem contribuído para a manutenção da sustentabilidade da economia como um todo”, observa De Paula.
Coberturas como as de Acidentes Pessoais, Doenças Graves/ Terminais e o Auxílio Funeral somaram R$ 534 milhões, R$ 112 mi e R$ 83 mi, respectivamente. E tiveram, em abril, crescimento de 12,7%, 28,9% e 31,5% frente ao mesmo mês do exercício anterior.