Curso será virtual e gratuito para colaboradores das áreas segurança digital e Compliance. Inscrições estão abertas
A pandemia acelerou a digitalização dos serviços, aumentando o número de transações on-line e. Além do benefício da conveniência isso gerou, em contrapartida, um campo fértil para os fraudadores que tentam se passar por outras pessoas para cometer crimes, como fazer cadastros usando informações falsas.
Para mitigar o risco de falsificação de identidade em transações virtuais, a startup Combate à Fraude criou uma certificação gratuita para profissionais de Tecnologia, Segurança da Informação, Compliance e áreas correlacionadas que trabalham em seguradoras.
A certificação capacita os profissionais a identificar e reduzir as irregularidades em aprovações de cadastros on-line e aberturas de contas digitais em empresas que realizam transações financeiras pela Internet ou que recebam documentos virtualmente.
Todo o conteúdo das aulas é gravado e pode ser acessado a qualquer momento pelos interessados, que farão uma prova para obter a certificação. As inscrições para a primeira turma já estão e podem ser feitas neste link.
O conteúdo do curso abrange os diversos tipos de fraudes virtuais e como elas ocorrem; formas de prevenção e melhores práticas no combate a fraudes de identidade; como as empresas devem lidar com a coleta, o manuseio e o armazenamento dos dados dos clientes para estar em conformidade com a LGPD; novas tecnologias de verificação e validação de dados para evitar suspeitas de fraude, entre outros assuntos.
“Cada vez mais as organizações estão buscando mão de obra qualificada em combate à fraude, seja para evitar perdas financeiras ou mesmo para estarem preparadas para a vigência da LGPD. Portanto, o mercado de trabalho para esses profissionais, com certeza, vai aquecer ainda mais” enfatiza Leonardo Rebitte, CEO da startup Combate à Fraude.
Rebitte lembra ainda que os aplicativos de entregas e de transporte, assim como outras empresas da nova economia, tem regulamentações específicas que demandam uma maior segurança de checagem e validação de informações.
“Por conformidade, no processo de onboarding dos prestadores de serviços, vários documentos e dados, como CNH e antecedentes criminais, por exemplo, precisam ser validados virtualmente e, portanto, essas empresas não podem correr o risco de ter fraudadores se passando por colaboradores desses apps”, conclui.
Uma pesquisa da Serasa Experian aponta que, a cada 16 segundos, alguém sofre uma tentativa de fraude no país. No último trimestre de 2020, o Brasil consta no ranking dos cinco países mais afetados por fraudes digitais no mundo, segundo a empresa norte-americana especializada em segurança da informação, Arkose Labs, que também aponta um aumento de 32% no volume de ataques cibernéticos no período.