Turismo no exterior requer precauções para viagem mais tranquila
A imunização contra o Covid-19 tem avançado em diversos lugares do mundo. Com a queda de casos e mortes diárias, diversos setores da economia têm apresentado retomada gradual, como é o caso do turismo. No auge da pandemia global, aeroportos e fronteiras terrestres foram fechados para o ingresso de pessoas do exterior, mas, com a recente flexibilização do isolamento social, o cenário torna-se favorável para o reaquecimento do ramo de viagens internacionais. O planejamento, no entanto, requer atenção cuidadosa, e o seguro viagem é recomendado – ou até mesmo requisito – para diversos destinos.
O turismo é uma das prioridades da população, que aos poucos tenta retornar aos seus planos pré-pandemia, e um bom plano de viagem ao exterior requer a contratação de um seguro de viagem internacional. O investimento em um seguro permite uma viagem mais tranquila, pois o cliente estará amparado em caso de emergências, evitando gastos adicionais no caso de imprevistos.
O seguro de viagem internacional consiste em um serviço que oferece assistência quando ocorre um problema de saúde ou acidentes. Como diversos países possuem uma saúde privada muito cara, o seguro é imprescindível para que o passeio não saia do orçamento. Cada empresa possui pacotes diferentes, que podem custar uma média de R$ 10 por dia, com variadas coberturas; portanto, cabe ao cliente analisar o custo-benefício de cada um e determinar suas necessidades. Se o objetivo da viagem for turismo, negócios ou a prática de esportes, o plano adquirido deverá ser traçado de forma a atender essas particularidades.
De acordo com a Resolução 315/2014, do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), as coberturas básicas são: as despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas em viagem, o traslado de corpo, o regresso sanitário, o traslado médico, a morte em viagem, a morte acidental em viagem e a invalidez permanente, total ou parcial, por acidente em viagem. Já as coberturas adicionais são: bagagem, funeral, cancelamento de viagem e regresso antecipado. Ainda segundo a resolução, as empresas seguradoras são obrigadas a conceder ao menos uma das coberturas básicas.
O seguro de viagem internacional se compromete a arcar com os custos previstos em contrato. Para isso, é necessário guardar comprovantes de transações e apresentá-los junto de sua solicitação, onde o ressarcimento do valor será feito em até 30 dias, na maioria das vezes. No entanto, em caso de um plano de assistência internacional, o cliente entra em contato com a seguradora antes de realizar um procedimento e recebe orientações para dirigir-se a instituições conveniadas, em que a própria seguradora irá assumir os custos.
Dentre os países que exigem que visitantes adquiram seguros de viagem, estão os membros da União Europeia, assinantes do Tratado de Schengen, que exigem uma cobertura de pelo menos 30 mil euros – não fazem parte do acordo Irlanda, Croácia, Romênia e Bulgária. Os Estados Unidos não obrigam o requerimento de um seguro, mas é altamente recomendado. Na América Central e do Sul, apenas Cuba, Venezuela e Equador exigem de seus visitantes o seguro.
Como a maioria dos planos de seguro baseia-se na restituição dos valores gastos, o turista pode realizar uma transferência internacional para o pagamento de procedimentos. Para usufruir de melhores taxas de câmbio e evitar taxas adicionais, o usuário pode optar por uma remessa online, através de corretoras de câmbio. Essa modalidade de transferência é muito utilizada para o pagamento de serviços no exterior – dentre eles, o pagamento de tratamentos de saúde – e também é popular entre familiares que desejam enviar dinheiro para parentes que estão fora do país.