Encontro online acontece no próximo dia 17, às 17h10, no canal do YouTube da Escola
A qualificação profissional para insurtechs abre um vasto campo de trabalho, considerando os investimentos do mercado de seguros em tecnologias disruptivas. Esse será o tema da próxima live da Escola de Negócios e Seguros (ENS). O bate-papo, intitulado “Programa de Certificação Avançada em Insurtechs”, acontece no dia 17, às 17h10, e contará com a participação de três personagens que estão contribuindo para a transformação do setor, especialmente nos processos de regulação e desenvolvimento de insurtechs: a advogada, sócia do Escritório Mattos Filho, Camila Calais; o chief digital officer da Rede Lojacorr, Daniel Castello; e o presidente e CEO da ALPER Seguros, Marcos Couto.
Para o coordenador da Certificação Avançada em Insurtechs da ENS, Samy Hazan, que mediará o debate, o novo cenário traz inúmeras oportunidades profissionais, tanto para empreendedores quanto para colaboradores do ecossistema da indústria de seguros em geral. “Do lado do empreendedor, a oportunidade é aprender a operar na nova economia digital. Entender os anseios do consumidor que está habituado a resolver tudo de forma instantânea e na palma da mão. A aplicação das novas tecnologias também é uma oportunidade que surge neste novo cenário”, explica.
De acordo com Hazan, que estuda há anos as iniciativas inovadoras dentro do mercado de seguros, “algumas das insurtechs mais notáveis do Brasil, como a Minuto Seguros, Pier Seguros e Azos Seguros têm relatado que, em média, dois terços de sua clientela nunca havia comprado seguro antes de conhecê-las, ou seja, são consumidores emergentes que estavam fora do sistema e muitas vezes sem qualquer proteção pessoal ou patrimonial”.
O movimento natural e esperado das insurtechs, segundo ele, é o da democratização dos seguros, por meio do uso de novas tecnologias e da digitalização das ofertas. “Entre os principais direcionadores dessa tendência inclusiva das insurtechs está o aumento do investimento em marketing digital, o fim do ‘segurês’, que só os securitários entendem, e o aumento da personalização e oferta modulares, além da disseminação de novas tecnologias”, afirma.
