Seguradoras precisam investir em tecnologia para precificar melhor os riscos

Seguradoras precisam investir em tecnologia para precificar melhor os riscos

Prêmio é a fonte de receita das seguradoras. Em 2021, o índice de sinistralidade representou 51% do prêmio do setor de seguros

Sabemi

Apesar de o Brasil ser uma das maiores economias do mundo, ainda tem uma relação prêmio X PIB menor do que a metade da média mundial. Segundo Rafael Araujo, CEO da i4pro, trata-se de um mercado ainda sub penetrado, com grande potencial de crescimento, e que pode ser acelerado a partir de investimentos em tecnologia.

O prêmio é a fonte de receita das seguradoras, que têm gastos elevados para fazer o negócio rodar. “Atualmente, cerca de metade do prêmio é consumido por sinistros, 20% a 25% pela comissão dos corretores (podendo superar 50%, em alguns casos) e 10% a 15% por despesas administrativas. Com as margens achatadas e um ambiente altamente competitivo, as seguradoras precisam acelerar investimentos em tecnologia para obter maior eficiência operacional, agregando mais inteligência na precificação de produtos, trazendo otimização de custos e permitindo melhor experiência para o consumidor de produtos de seguro”, explica Araujo.

A i4pro atua fortemente nessa frente de transformação digital e regulatória. “Temos profundo conhecimento do negócio das seguradoras, estamos acompanhando de perto todas as mudanças regulatórias e somos homologados como Registradora pela SUSEP. Somos a única registradora especializada em seguros e isso nos permite ser um parceiro one-stop-shop para seguradoras; podemos oferecer o sistema completo ou soluções modularizadas para atender demandas específicas”, diz o CEO. Em 2021, a plataforma da i4pro transacionou R$ 9 bilhões em prêmios.