10 dicas para começar a Investir em Renda Variável

10 dicas para começar a Investir em Renda Variável

Rafael Amaral separou dicas para explicar mais as características desse tipo de investimento

No mundo dos investimentos, nos deparamos com muitas possibilidades de aplicação, mas nem sempre a opção mais atrativa à primeira vista é aquela que combina melhor com nossos objetivos. É necessário estudar e conhecer tudo que o mercado oferece, para alcançar com sucesso as metas traçadas!

A Renda Variável é uma das diferentes modalidades de investimento disponíveis no mercado. O Head Renda Variável e Sócio Fundador da Quattro Investimentos, Rafael Amaral, separou 10 dicas para explicar um pouco mais as características desse tipo de investimento, para que você entenda qual o melhor tipo de aplicação para seu bolso.

 

1 – Bolsa de valores não vive só de alta… não funciona assim, é preciso ter resiliência.  “O Investidor tem a expectativa de ganhar todos os meses, o chamado “imediatismo”, pois está acostumado dessa forma na Renda fixa. Mas na renda variável não funciona assim. Não é (1+1+1+1 = 4) e sim (-3% + 6% – 2% + 3% = 4%).

2 – Não compre “preço”, compre “valor”. Escolha empresas boas e não empresas com ações “baratas”.

3 – Sempre tenha proteção na sua carteira. O mercado de derivativos (opções) é muito conhecido pelo alto risco de se operar “descoberto”. Mas quando se opera derivativos junto com a mesma posição de ações (coberto), isso pode ser sinônimo de proteção. Sempre tenha estratégias que te tragam proteção, seja com derivativos ou com posições vendidas de ações.

4 – Não acredite em mídia sensacionalista. Não existe milagre. Mais de 80% das pessoas que só operam Day Trade (compra e venda num mesmo dia), correm um sério risco de quebrar. Monte posições olhando para médio e longo prazo. Afinal, como diz Warren Buffet: “o dinheiro passa da mão dos impacientes para os pacientes”.

5 – Esteja preparado para o “risco político”. Existiu e sempre existirá surpresas e “notícias bombásticas” no Brasil. O risco político brasileiro faz parte do dia-a-dia da bolsa. Monte uma estratégia que considere isso como premissa. (dólar, empresas que não tem ligação com o governo, etc).

6 – Aloque parte da sua posição em estratégias internacionais. Não corra apenas o “risco Brasil”. Existem muitos países para se aplicar e mais de 80 mil empresas listadas em bolsa mundialmente.

7 – Utilize como benchmarking, o índice Ibovespa. Faça reflexões do tipo: “minha carteira de ações rendeu / caiu mais ou menos que o índice Ibovespa”? O índice Ibovespa será a maior referência de rentabilidade para uma estratégia de Renda Variável, sempre utilize ele nas suas comparações.

8 – Tenha boas aplicações de Renda Fixa, aquelas que “sempre sobem” para trazer robustez e mais tranquilidade quando o mercado de renda variável operar no vermelho. Parte da sua estratégia de aplicação tem que sempre se valorizar. Nem tudo merece estar no risco.

9 – Os investimentos de Renda Variável são mais para longo prazo (holder)? Sim. Mas realize ganhos expressivos de curto prazo. Nenhum papel vive só de alta. Tenha sempre um valor líquido em conta para aproveitar oportunidades e melhorar seu custo médio de suas posições durante o percurso. Acredite, você dificilmente acertará o melhor momento de entrar ou sair de um determinado papel, por melhor analista que seja.

10 – Tenha uma boa assessoria. Escolha uma Assessoria de Investimentos de qualidade, com profissionais experientes, para juntos tomarem a melhor decisão.