Na sua quinta participação no evento online Conexões Empresariais, promovido pela Fecap, o CVG-SP debateu o tema “Proteção Financeira e o reflexo na Sociedade”, dia 31 de agosto. Sob a mediação do professor Olívio Luccas, especialista em seguros e previdência, Ricardo Tarantello, sócio na Univalores Corretora e Assessoria de Seguros, sócia-parceira do CVG-SP, falou sobre a importância do seguro para a independência financeira das pessoas.
Na abertura do evento, Edson Barbero, coordenador do Centro de Empreendedorismo da Fecap, instituição de ensino parceira do CVG-SP, informou que a finalidade do Conexões Empresariais é levar conhecimento de ponta da universidade e do mundo profissional para empresas e a comunidade, de forma gratuita.Tarantello iniciou a apresentação com elogios à decisão das seguradoras de indenizarem os sinistros de covid, apesar de a pandemia ser um risco excluído das apólices. “Isso nos enche de orgulho e nos dá credibilidade para ir para a rua confiantes e mais seguros”, disse.
Na sua visão, cabe ao corretor de seguros orientar seus clientes a planejarem os investimentos. O primeiro passo é guardar dinheiro para sonhos, para emergências e para o futuro. “O objetivo é a independência financeira ou, como gosto de chamar, a dignidade”, disse. Para ele, o seguro de vida evoluiu e já não existem mais barreiras para a contratação. “Antigamente, existia o pensamento egoísta de não deixar dinheiro para os outros. Mas, hoje, não falamos apenas de seguro de vida, mas também de invalidez, incapacidade temporária, doenças graves, cirurgias etc.”, afirmou.
Pior que ficar inválido, na sua opinião, é ficar inválido e sem dinheiro. Igualmente preocupante, é envelhecer e depender financeiramente dos outros. Além de um seguro de vida e invalidez, também é importante, segundo ele, poupar. “Mas com disciplina. Não é para gastar, é para o futuro”, disse.
Papel do corretor
Tarantello tem observado que a permanência dos recursos na poupança dura em média 11 anos e os da previdência, sete anos. “Tem algo errado, porque a previdência deveria ser a reserva de longo prazo e a poupança a de emergência”, disse. Nesse sentido, considera que o corretor tem papel importante na conscientização das pessoas.
Questionado por Olívio Luccas sobre como convencer as pessoas que já tenham seguro a comprarem um seguro de vida individual, Tarantello respondeu que é possível com a abordagem correta. Com a redução do número de filhos por casal, um argumento seria o da invalidez e até o da longevidade. “Não se trata apenas da incapacidade, mas também da renda necessária para os 25 ou 30 anos de vida após a aposentadoria”, disse.
Assistindo ao evento, o presidente do CVG-SP, Marcos Kobayashi, perguntou como os corretores podem diminuir os altos índices de cancelamento. O contato mais constante com o cliente poderia resolver a questão, segundo Tarantello.No encerramento da live, o prof. Olívio Luccas observou que muitas pessoas pensam que o seguro é caro porque comparam com o de automóvel. Em uma rápida conta, ele calculou que uma mulher de 30 anos pagaria cerca de R$ 25 por mês por um seguro de R$ 500 mil. “Será que não falta aos corretores conversarem mais com as pessoas?”.
Tarantello agradeceu a oportunidade, ao longo dos seus 38 anos de carreira, de fazer a diferença na vida de muitas pessoas por meio da entrega da indenização do seguro. “A independência financeira permite às pessoas ter a liberdade de escolher o futuro. E nós podemos ajudar”, disse.