O mercado de seguros para eventos é responsável por 4,5% do PIB do País e apresenta uma movimentação anual de R$ 270 bilhões em suas mais de 590 mil atividades, de acordo com a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape). Embora comprovadamente eficaz para driblar eventualidades negativas, o RC Eventos, como é popularmente conhecido, ainda se mostra em processo de consolidação no Brasil. Mesmo assim, já se revela como um dos segmentos do ramo securitário que mais cresceram durante a pandemia.
Vale ressaltar que essa modalidade de RC segue a toda das demais segmentações do setor. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) aponta que a receita de prêmios apurada na carteira de Responsabilidade Civil somou cerca de R$ 1,8 bilhão de janeiro a julho de 2021, o que representou um crescimento da ordem de 34,8%, em comparação aos sete primeiros meses do ano passado. Tais indicadores são referentes a cinco ramificações: RC Geral, RC Profissional, D&O, Riscos Ambientais e Riscos Cibernéticos.Além de estar sendo motivada pela retomada da demanda reprimida pela crise sanitária da covid-19, o RC Eventos já tem sido visto pelos organizadores de shows, workshops, feiras e demais realizações como um aliado fundamental.
“Os segurados lidam com diversos riscos, como cancelamento de agendas, roubo e perda de equipamentos, acidentes pessoais, despesas médicas e hospitalares e muitas outras variáveis. Fatores como esses deixam cada vez mais claro que essa proteção é um investimento, e não uma simples despesa”, afirma Thiago Tristão, vice-presidente de Riscos Corporativos da MDS Brasil e CEO Brasil da MDS ReinsuranceSolutions.Como corretora de seguros oficial da edição, a MDS Brasil é a responsável pelo respaldo às atrações, artistas, público e infraestrutura que, neste ano, chega a 150 mil metros quadrados de área total.