Previdência do Brasil ocupa 31º posição em ranking da Mercer com 44 países

De acordo com o 14º Índice Global Anual de Pensão do Mercer CFA Institute (MCPI), realizado pela Mercer e o Instituto CFA, os sistemas de previdência do Brasil estão em 31º em ranking da Mercer com 44 países. O relatório abrange e compara sistemas previdenciários globais, representando 65% da população mundial. O estudo destaca deficiências de cada um dos sistemas para sugerir possíveis áreas de reforma que ajudariam a fornecer benefícios de aposentadoria mais adequados e sustentáveis.

O Brasil recebeu nota geral C (A para os melhores classificados e D para os piores), com pontuação geral de 55.8, sendo 71.1 em adequação, 27.8 em sustentabilidade e 70.5 em integridade. O país mais bem colocado na América Latina foi o Uruguai, com nota B e pontuação geral de 71.5, seguido pelo Chile, com nota B e pontuação geral de 68.3, e Colômbia, com nota C+ e pontuação geral 63.2.

“Apesar do valor do índice brasileiro ter aumentado ligeiramente, em comparação a 2021, ainda há opções para garantir um crescimento ainda maior, como aumentar a cobertura dos trabalhadores em planos de previdência das empresas através de adesão ou inscrição automática”, afirma Tiago Calçada, líder da área de previdência da Mercer Brasil. “Além disso, é necessário introduzir um nível mínimo de contribuições obrigatórias para um fundo de poupança de aposentadoria, como uma idade mínima de acesso para que os benefícios sejam preservados para fins de aposentadoria”, complementa o executivo.

O Índice utiliza a média ponderada dos subíndices de adequação, sustentabilidade e integridade. Para cada subíndice, os sistemas com os valores mais altos foram Islândia para adequação (85,8) e sustentabilidade (83,8), e Finlândia para integridade (93,3). Os sistemas com os valores mais baixos nos subíndices foram: Índia para adequação (37,6); Áustria para sustentabilidade (22,7); e Filipinas para integridade – 30,0. (Foto: Antônio Cruz/ABr)