Mesmo figurando como a 12ª economia do mundo, no quesito penetração dos seguros de pessoas e de previdência privada aberta, o Brasil fica atrás de países com PIBs relativamente parecidos, exemplificou. O País está no 37º lugar no ranking da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) quanto à participação dos prêmios de seguros de pessoas na economia.
Superada a fase mais crítica da crise pandêmica, o presidente da FenaPrevi citou a redução da fertilidade e o envelhecimento da população com fatores desafiadores. “O aumento da expectativa de vida é certamente uma ótima notícia. Em 25 anos teremos 60 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Precisamos estar atentos ao futuro e, também, às oportunidades desse cenário, já que o sistema público sozinho terá dificuldades para sustentar os benefícios sociais pagos hoje à população”, observou.
Franco ressaltou que a missão da indústria de seguros e dos agentes que nela atuam é “alertar, conscientizar, prover a sociedade de conhecimento sobre a importância do seguro como proteção à renda familiar. A pandemia nos mostrou claramente a diferença que podemos fazer na vida das pessoas. Temos orgulho de pertencer a esse mercado”.
Para o dirigente, os corretores de seguros continuarão a exercer o papel de principal canal de distribuição dos seguros. “É preciso capacitação constante e de excelência para que esses profissionais possam oferecer uma verdadeira assessoria de riscos aos seus clientes”, defendeu.
O presidente do CSP-MG, João Paulo Moreira de Mello, agradeceu a participação do executivo no evento. “É uma honra receber o presidente da FenaPrevi nesse fórum que já se tornou tradicional no calendário de atividades do CSP-MG. Lembro-me do primeiro encontro, há 11 anos, quando já pautávamos a questão bônus demográfico. O objetivo do evento permanece atual: promover o debate de temas relevantes para o segmento e para a sociedade, envolvendo todos os agentes do mercado”.
Após a palestra, Edson Franco participou de debate com o presidente do CSP-MG e representantes de entidades do mercado. Integraram a mesa Juliana Queiroz (SindSeg MG/GO/MT/DF), Jefferson Chadid (Sincor-MG) e Carmem Ribeiro (Clubcor-MG). A mediação foi feita pelo diretor do CSP-MG, Maurício Tadeu Barros Morais. Foto: Arnaldo Athayde.