No dia 14 de dezembro, o CEO da Tutum Escola de Seguros, Pedro London, esteve presente no Podcast Canal Corretor e falou sobre o tema “Inovações que impactam o mundo dos seguros no Canal Corretor”, ressaltando a importância de o corretor de seguros pensar em novos negócios. O bate-papo com André Rezende.
A inovação no setor de seguros permite que a indústria avance de forma constante, oferecendo um melhor serviço aos segurados. Ao mesmo tempo, uma tecnologia de ponta atua na redução de custos de toda operação, desde o contato com o cliente até a emissão do contrato de apólice. É preciso buscar as principais tendências e avaliar quais delas podem ter um impacto positivo nos processos, junto ao ambiente corporativo. Atualmente, a emissão online de um contrato é enviada ao cliente.
O mercado segurador entendeu que o metaverso trata-se de uma revolução digital, ou seja, um mundo com diversas tecnologias, assim como a inteligência artificial e a 3D, que funcionam como uma extensão da internet, gerando suporte para impulsionar os negócios. Durante o bate-papo, Pedro London explicou que o mais difícil que a implementar tecnologia, será o criar o costume e fazer a entrega da apólice um Ritual. “O maior desafio será a mentalidade de quem vende e de quem recebe, sobre como se adaptar ao metaverso. Antes de usar e entregar pelo metaverso, é a mentalidade do canal de distribuição em ter e usar os benefícios que o produto proporciona, até mesmo para fazer o merchandising com o cliente. Podemos afirmar que atualmente, a apólice é um documento enviado em PDF. Outro caso, é a falta de tempo.
Ao citar o marketplace de seguros, que é um modelo de negócios de e-commerce que funciona como um shopping virtual, sua principal característica é a existência de uma plataforma onde reúne diversos fornecedores, entre vendedores ou prestadores de serviços. Ao citar o seguro nesse nicho, Pedro London, orientou sobre como é possível o seguro fazer parte de um serviço oferecido através de um aplicativo.
“Olhe para o seu canal de distribuição, para verificar se é viável acoplar o seu produto, em um determinado segmento. Já escrevi sobre esse assunto, com o tema ‘pedi uma pizza e ganhei um seguro’, porque algumas insurtechs e alguns meios de pagamento, conseguiram criar um seguro, que é um seguro embutido dentro da entrega do iFood, do motoboy. Enquanto esse profissional está no percurso, ele está seguro. Para o motoboy entregar e ter o seguro, é preciso ter o restaurante, que faz a comida e o cliente, que vai receber o pedido. É difícil atingir o consumidor final, porque o canal está com o distribuidor.
Mas não é difícil atingir o restaurante, porque é possível ter acesso aos estabelecimentos em um raio de dois quilômetros. Ao falar sobre relacionamento, é possível ir ao restaurante, pedir uma pizza, elogiar o produto e criar um vínculo com esse comerciante. E em seguida, é possível orientar este cliente sobre os possíveis riscos que podem ocorrer. E com isso, prestar a consultoria e oferecer a proteção necessária para aquele negócio”.