A Rede Placi, hospital de transição referência em reabilitação, readequação de cuidados e cuidados paliativos no Brasil, acaba de ter seu hospital da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, certificado pela Joint Commission International (JCI), principal órgão de melhoria e acreditação da qualidade dos cuidados de saúde no mundo. É a primeira rede da América Latina a possuir esta certificação conquistada por um seleto grupo de 20 hospitais internacionais.
São 1200 indicadores de conformidade mundial com base em seis metas internacionais de segurança do paciente definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “O hospital de transição é muito utilizado na Europa e América do Norte, países que já passaram pelo envelhecimento da população que o Brasil atravessa agora. Começamos agora uma nova etapa importante com esta acreditação na unidade da Barra”, detalha o CEO Carlos Alberto Chiesa, informando que as unidades de Botafogo e Niterói já estavam certificadas.
O Placi é uma S.A., com investimento da Gestora de Recursos Finhealth e do fundo de impacto Blue Like an Orange, pioneiro no Brasil na implantação do conceito de cuidados extensivos. Foi criado em 2013 a partir da tendência mundial de crise do sistema de saúde, cobertura de novos procedimentos, aumento dos custos e de crescimento de um novo modelo entre o hospital geral altamente tecnológico e a volta para casa. Atua como uma continuação ao tratamento hospitalar para pacientes que passaram da fase aguda da doença, mas que ainda precisam de atenção especializada. Um segmento importante de pacientes que aumenta a cada dia é o da atenção domiciliar, egressos do home care e de outras instituições em virtude de um agravamento do seu quadro.
“Somos intermediários entre os hospitais gerais e os cuidados em domicílio, por isso temos em todas as unidades áreas de convivência para os pacientes pegarem sol com suas famílias e estarem bastante com elas até que tenham um retorno seguro para casa”, acrescenta o médico. Como parte integrante da linha de cuidados, o Placi é focado em pacientes que necessitam reabilitação parcial ou total, com volta às suas atividades com maior autonomia e independência; readequação, ou seja, aqueles que precisam se adaptar à sua nova condição funcional, visando melhorar a sua qualidade de vida e reinserção social e cuidados paliativos para os terminais oncológicos com o propósito de cuidar, acolher e aliviar os sinais e sintomas, proporcionando a melhor qualidade de vida possível.
O hospital, credenciado pelas principais seguradoras do país, atende pacientes pós-acidente vascular cerebral (AVC), pós-operatório com necessidade de reabilitação ou readequação de cuidados, pós-internação hospitalar prolongada com perdas funcionais (atividades básicas da vida diária como alimentar-se por via oral, caminhar, levantar sozinho da cama etc.) e outras. A equipe do Placi compreende profissionais multidisciplinares que trabalham de forma integrada, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, apoio espiritual e outros. A Rede Placi emprega 450 pessoas e irá inaugurar a unidade Brasília com investimento acumulado de R$ 90 milhões em 300 leitos nas quatro unidades.