O seguro de vida é um serviço que visa proteger financeiramente a família do segurado, garantindo uma determinada quantia em dinheiro para todos os dependentes e entes queridos de sua escolha, em caso de óbito ou invalidez por doença. Contudo, muitas pessoas não sabem que existe uma modalidade resgatável, ou seja, que permite ao segurado utilizar parte do dinheiro investido em vida.
O seguro de vida resgatável traz toda a cobertura do modelo tradicional, ainda garantindo a indenização em caso de morte ou invalidez. A diferença é que ele também funciona como uma espécie de investimento, em que parte do valor pago mensalmente à seguradora é aplicada em uma conta separada. Esse dinheiro vai sendo acumulado e acrescido de uma taxa de rentabilidade prevista por contrato.
A princípio, o segurado deve apenas pagar as parcelas normalmente e não pode resgatar nenhuma quantia. Isso só se torna possível após um período de carência, que também é especificado no contrato. Geralmente, o mais comum é que seja necessário esperar em torno de dois anos para solicitar um resgate, podendo ser total ou parcial de todo o dinheiro que estiver acumulado na conta até aquele momento.
No fim, acaba sendo uma modalidade mais vantajosa que a tradicional, já que o segurado garante a proteção para os entes queridos e ainda possui uma boa quantia em dinheiro à sua disposição. O seguro de vida resgatável proporciona mais flexibilidade, permitindo utilizar parte do que foi investido na indenização da forma como quiser ou precisar.
Quanto mais tempo o indivíduo mantiver o dinheiro na conta, maior será a quantia disponível – lembrando que ela funciona como uma aplicação, então grandes quantias rendem mais. Contudo, é importante se atentar ao contrato, pois algumas seguradoras colocam regras específicas para o resgate, como em casos de doença grave ou gravidez. Nessas circunstâncias, a situação é avaliada previamente, e o valor resgatável dependerá dos pormenores.
Até mesmo o valor do prêmio da modalidade resgatável costuma ser maior, devido às taxas de rentabilidade que fazem o dinheiro render. A única desvantagem fica a cargo das parcelas, que são consideravelmente maiores que o modelo convencional, assim como a anuidade. Os especialistas recomendam a modalidade somente quando o valor pago por ano não ultrapasse 6% de toda a renda líquida anual. (Foto: Divulgação istock)
