“Melhor prevenir do que remediar!” Certamente você já ouviu essa frase, e ela se encaixa perfeitamente no tema de seguro. Para quem possui algum tipo de veículo, ser resguardado por uma apólice é algo essencial, principalmente para quem tem moto. No primeiro semestre de 2023, cerca de 15.210 motocicletas foram roubadas ou furtadas somente no estado de São Paulo. Isso representa um aumento de 29%, em relação ao ano anterior, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP). Por conta desses dados, é essencial contratar um seguro para motos, mesmo que ela não seja um instrumento de trabalho. Mas, antes de mais nada, é importante entendermos como funciona esse tipo de apólice.
Como funciona o seguro de moto?
Diferentemente do que muitos pensam, um seguro para moto não muda muito daqueles oferecidos para outros tipos de veículos. Esse tipo de proteção ainda é baseada em torno de um contrato de prestação de serviços, onde o segurado paga mensalmente para que a moto esteja protegida contra roubo, furto, avarias e outros fatores descritos na apólice.
Basicamente, se o seguro estiver ativo no momento de qualquer um dos eventos mencionados, o proprietário terá direito ao ressarcimento, conforme as cláusulas do contrato. Por conta disso, é essencial ler as “letras miúdas”, e também conhecer como funciona cada seguro é importante para não resultar em uma má escolha.
Tipos de seguro de moto
Seguro compreensivo
O seguro compreensivo para moto oferece uma cobertura completa e protege contra vários tipos de danos listados na apólice, como colisão, incêndio, roubo, furto, alagamentos, raios, entre outros. Além disso, o seguro também pode incluir benefícios como suporte em estradas e rodovias, troca de pneus e guincho. Obviamente, existe uma taxa de franquia a ser paga em caso de utilização do seguro, que varia entre as seguradoras.
Seguro não-compreensivo
Conhecido como “seguro incompleto”, o seguro não-compreensivo não é necessariamente inferior à modalidade anterior. Ele oferece flexibilidade ao motorista para escolher as coberturas de acordo com as suas necessidades e orçamento, porém apenas 75% dos danos totais são cobertos pela seguradora. Para uma cobertura total, é preciso ter a modalidade compreensiva ou um seguro específico.
Seguro contra roubo ou furto
Como o próprio nome sugere, esse seguro protege contra roubo ou furto e oferece compensação, caso a moto não seja recuperada ou esteja danificada ao ser encontrada. Sua vantagem é evitar prejuízos ao segurado nessas situações. Sem contar que ele também pode incluir benefícios como suporte em estradas, troca de pneus ou guincho.
Seguro de perda total
Esse tipo de seguro é acionado quando a moto sofre danos que a tornam inutilizável ou quando o custo do reparo é maior que o valor do veículo. Nesses casos, o segurado recebe o reembolso com base no valor da moto na tabela Fipe, além de a cobertura incluir situações como incêndio ou danos causados por raio, tudo de acordo com o regulamento da Susep 269.
Vale a pena fazer um seguro para moto?
Fazer um seguro é sempre uma decisão vantajosa, especialmente quando se trata de proteger o seu patrimônio, principalmente se a moto é utilizada para trabalho. Se ela foi adquirida por um preço em conta, coisa que sempre acontece ao se descobrir como comprar uma moto de leilão, fazer uma apólice te protege para que esse bem não seja perdido. Porém é importante lembrar que manter os documentos em dia, realizar revisões conforme o recomendado pelo fabricante, usar equipamentos de segurança adequados e respeitar as leis de trânsito também fazem parte da segurança do condutor da moto, e servem de complemento ao seguro. (Foto: Divulgação istock)