A troca de carro é algo comum para o brasileiro. Segundo uma pesquisa realizada pela Serasa, em parceria com o Opinion Box, 66% dos entrevistados pretendem trocar de automóvel ainda em 2024. Porém, nestes casos, o que fazer com o seguro do veículo atual? Diferentemente do que muitos pensam, ao trocar de carro, não é necessário realizar uma nova apólice, basta solicitar uma transferência do seu veículo antigo para o novo. Porém este processo exige algumas etapas que não podem ser negligenciadas. Neste artigo, vamos esclarecer todos esses pontos.
O que é uma transferência de seguro?
A transferência de seguro do veículo é quando o dono do automóvel quer mudar a apólice já contratada para outro carro. O ponto positivo é que, neste caso, não será preciso contratar um seguro novamente do zero. A transferência pode ser realizada dentro da mesma seguradora ou para outra empresa. O único ponto de atenção é que as informações devem estar atualizadas, como modelo, ano e placa, sem contar a avaliação do novo valor segurado e do prêmio que será pago.
Por que transferir?
Como realizar a transferência?
Para solicitar a transferência do seguro entre os veículos, é necessário seguir algumas etapas para conseguir realizar a troca sem maiores problemas.
Comunicar a seguradora atual
Antes de mais nada, o ideal é conversar com o corretor de seguros da sua seguradora para comunicar a transferência. Isso permite que você tenha acesso às especificações e consiga consultar previamente se o seguro será aceito, evitando problemas como valor elevado de apólice ou falta de aceite por parte das seguradoras. Além disso, ele também vai orientar sobre as documentações necessárias.
Reúna os documentos necessários
Os documentos que são exigidos para realizar a transição de seguros podem ser diferentes, dependendo do estado onde o veículo se encontra. Porém geralmente os documentos solicitados são estes:
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Apólice do seguro vigente;
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CPF do proprietário atual do veículo;
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Comprovante de residência atualizado do proprietário atual do veículo;
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Documento de identidade (RG ou CNH) do proprietário atual do veículo;
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Documento de propriedade do veículo (CRV ou CRLV) em nome do proprietário atual;
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Formulário de transferência de propriedade do veículo (DUT) assinado pelo proprietário anterior do automóvel, caso tenha sido comprado de outra pessoa.
Sempre checar as condições do seguro
Fazer isso é importante para garantir que as condições do seguro atual possam suprir as necessidades do novo automóvel. Isso é importante, porque podem ocorrer casos em que seja necessário realizar ajustes na cobertura, ou se não compensar mais contratar um novo seguro que atenda suas especificações.
Faça a vistoria
Geralmente, para que a seguradora aceite essa transferência, é necessário realizar uma vistoria no novo veículo. Isso garante que a empresa avalie o estado de conservação e os possíveis riscos de sinistros envolvendo o automóvel.
Agora é só finalizar
Caso não tenha nenhum problema na análise de documentos e na vistoria do automóvel, a seguradora finaliza a transferência da apólice para o novo veículo.
Quanto tempo demora e quanto custa?
O tempo que leva para realizar a transferência completa do seguro de um veículo para outro depende de acordo com a seguradora e o tipo de cobertura. Porém geralmente o prazo para realizar todo o processo leva 30 dias, a partir da data de comunicação da troca. Por conta disso, é essencial manter todas as documentações em conformidade, principalmente o licenciamento. Apesar de muitas pessoas não saberem, há como pagar licenciamento pela internet, o que pode evitar filas e dores de cabeça relacionadas com burocracias.
Em relação a valores, uma transferência geralmente custa um valor equivalente a uma porcentagem do prêmio pago no valor do seguro anterior. Dependendo do caso, é possível também incidir possíveis reajustes no valor da franquia ou do prêmio segundo o novo veículo. Vale sempre lembrar que a seguradora é obrigada por lei a informar todos os custos e os reajustes nos valores do contrato antes de efetivar a transferência. Desta forma, o cliente pode avaliar se a operação realmente compensa ser realizada. (Foto: Divulgação istock)
