Especialista do Santa Marcelina Saúde explica como prevenir e tratar a pressão alta
O dia 17 de maio é conhecido como o Dia Mundial a Hipertensão Arterial. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença, popularmente conhecida como pressão alta, atinge cerca de 35% da população brasileira, além de ser responsável por causar até 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos episódios de ataques cardíacos registrados no país.
Na maioria das vezes, a hipertensão não apresenta sintomas. Por isso é necessário monitorar a pressão constantemente. Segundo o Dr. Luís Baldino, cardiologista e coordenador de UTI do Santa Marcelina Saúde de São Bernardo do Campo, a recomendação é que todas as pessoas realizem a avaliação médica ao menos uma vez por ano.
“O cuidado deve ser redobrado no diagnóstico e tratamento das doenças silenciosas. Muitas pessoas convivem com a doença e não fazem ideia de que são hipertensas. Observamos em nossos atendimentos que a grande maioria dos pacientes que apresentam quadros de infarto do miocárdio possuem a hipertensão arterial prévia, indicando assim uma relação muito próxima entre a pressão alta e os infartos”, afirma o cardiologista.
Como prevenir a pressão alta?
Realizar os exames de rotina e adotar um estilo de vida saudável é fundamental para prevenir a pressão alta. Para isso, é fundamental:
– Reduzir o consumo do sal. De acordo com a OMS, o ideal é não ultrapassar cinco gramas de sal por dia (pouco menos de uma colher de chá)
– Praticar atividades físicas regularmente com recomendação de mais de 15min diários.
– Evitar alimentos gordurosos e ultraprocessados
-Não fumar
– Moderar no consumo de bebidas alcóolicas
– Diminuir o estresse
– Manter o peso ideal segundo IMC.
– Monitorar os efeitos colaterais dos contraceptivos orais.
Tratamento
Em alguns casos, as mudanças de estilo de vida são suficientes para controlar a pressão. Por isso são recomendadas as práticas da atividade física, adoção de uma alimentação saudável, abandono do tabagismo, sono reparador e diminuição do nível de estresse. Em quadros mais graves, o uso de medicamentos também é necessário.