Sociedade pode contribuir e só comprar peças com nota fiscal, para tentar coibir esse tipo de delito
Os três primeiros meses do ano registraram um aumento de 30,3% nos roubos e furtos de pick-ups, 23,7% nos eventos com automóveis e SUVs e 4,9% mais ocorrências de motos, na comparação com o primeiro trimestre de 2024. Os dados são do Grupo Tracker, maior em localização e recuperação do país.
A comercialização ilegal de peças é o principal motivador dos crimes, que tem intensificado a ação nessas categorias de veículos. “A escassez e o alto custo de peças automotivas novas contribuem diretamente para o crescimento dos roubos e furtos. A sociedade pode contribuir e só comprar peças com nota fiscal, para tentarmos coibir esse tipo de delito”, afirma o gerente de Comando e Monitoramento do Grupo Tracker, Vitor Corrêa. Os veículos se tornam alvos fáceis dos criminosos principalmente quando estão estacionados próximos a estações de metrô, shopping center e estádios de futebol.
No caso das pick-ups, as com motor a diesel são muito visadas em área rurais. “Elas são utilizadas para transporte de cargas e maquinário; são muito eficazes para circular dentro de fazendas; e muitas vezes os motores são utilizados para funcionar máquinas agrícolas e geradores de energia”, detalha o especialista. Segundo as autoridades, muitas são levadas para fora do Brasil, principalmente as sinistradas em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Elas são vendidas e usadas como moeda de troca no Paraguai.